Nelson Ayres - Perto do Coração (2004)
Durante a infância, Nelson Ayres era fascinado pelo acordeon, seu primeiro instrumento, e fã de Luiz Gonzaga. Aos 12 anos, foi levado ao Conservatório de São Paulo, adotando, então, o piano. Fez parte do nascimento da bossa nova, quando estudante tocava junto a Toquinho, Chico Buarque e Taiguara.
nada
Recebeu, em 1969, uma bolsa para estudar em Boston no Barklee College, onde gravou com The Platters, Ron Carter e Flora Purim. Voltou ao Brasil e, com a aquisição de ferramentas jazzísticas, ajudou a revigorar, nos anos 1970, a música instrumental em São Paulo, com a formação da sua Big Band, com 20 músicos - destaque para os metais, formados por cinco saxes, quatro trompetes e quatro trombones.
nada
A Big Band ficou ativa por oito anos; após isso, Nelson optou por sair um pouco do jazz e adentrar na música brasileira. Para ele, sempre foi importante aliar a riqueza rítmica brasileira à nossa emotividade melódica ancestral. Formou o grupo Pau Brasil, que gravou três álbuns e excursionou pela Europa e Japão. Seu primeiro álbum foi lançado em 1979, ano em que articulou o I Festival de Jazz de São Paulo. Em 1985, participou, a convite de César Camargo Mariano, do projeto Prisma, que durou dois anos. O projeto foi uma das primeiras atividades em música eletroacústica no Brasil; nele, eram dispostos dois tecladistas à frente de toda uma parafernália eletrônica.
nada
Constam de biografia, além de composições executadas por renomadas orquestras, regências no Brasil e fora, como a da Filarmônica de Israel. Suas composições foram gravadas, entre outros, por César Mariano, Milton Nascimento, Herbie Mann, Kenny Kotwick, Joyce e Ivan Lins.
nada
Por nove anos, foi maestro e diretor artístico da Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo. A partir de 2000, dedicou-se especialmente ao piano, na liderança do Nelson Ayres Trio. Em 2003, lançou o CD Perto do Coração e seu trabalho mais recente é o Trio 202, com o violinista Ulisses Rocha e o acordeonista Toninho Ferragutti, cuja estréia aconteceu em Nova Iorque na casa Jazz Standarts.
nada
fonte: JC OnLine
nada
nada
1- Perto do Coração
2- Coração Vagabundo
3- Mantiqueira
4- Choro do Adeus
5- Quem sabe?
6- Só por Amor
7- Dindi
8- Esmeralda
9- Conversa de Botequim
10- Canto Triste
11- Essa Mulher
12- Cidade Encantada
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Maneiro o blog viu ! Se quiser dar um look no meu .. é difusordesom.wordpress.com valeu véio.. adicionado ao meu delicious !!
Baixe Música Brasileira indica o Instrumental Brasil ao Prêmio Dardos.
Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. Que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.
Leia mais no baixemusicabrasileira.blogspot.com
Luc
Abraço e boa sorte.
Blog legal.
Parabéns.
Vc poderia me indicar grupos brasileiros que fazem MPB com influencias do progressivo com composições com muitas mudanças de métrica/ritmo dentro da mesma música? Creio que existam vários, principalmente instrumentais como trios ou quartetos (bateria, baixo, piano e guitarra), porém não são tão divulgados. Vc poderia me indicar e/ou ajudar dizendo onde encontrar esse tipo de som?
postei um cd que encontrei aqui... fernando melo - forró de violão. Curti.
March 17th, 2009
What a fabulous CD! It is fascinating from the first second to the last one.
It is hard to find this elegant, sensitive music.
One of the most gorgeous CDs I have ever heard.
Long live Brazilian music! I am fascinated to have the chance to get these jewels from this country. Brazilian music will certainly be part of my present and future life.
THANK YOU FOR THIS EXTRAORDINARY CONTRIBUTION.
LEZN
Postar um comentário