segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Almir Sater - Instrumental Dois (1990)



"Almir Sater é um músico singular. Natural de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, à beira do Pantanal, suas músicas falam de fronteiras, águas, canoas, boiadas, peões, varandas, galopes e pássaros e trazem para nós a voz do Brasil mais profundo, de quem quase a gente não ouve falar.
nada
Seu instrumento é a chamada ‘viola de boi’ pantaneira, com a afinação ‘cebolão’ em dó maior, criada por ele. Ninguém toca com esse timbre. É invenção sua. Ele diz que no Mato Grosso quase não tem violeiro, o pessoal lá só vai de violão, sanfona e harpa paraguaia pra fazer o som da fronteira. Mas a música dele abrange um leque enorme. O som da fronteira fundido ao do interior mineiro e paulista e às pegadas do blues, a tradição à linguagem da nova geração, o arrasta-pé a um som meio roqueiro. Com leves pitadas do folk e do country norte-americano. É o som legitimamente Almir Sater.

nada
(...)
nada
Reparem que neste disco a viola reinou com todos os seus timbres, afinações e puxadas, em uma viagem que passou por Villa-Lobos, pelo folclore do Vale do Jequitinhonha, pelos sons da fronteira e chegou pertinho do erudito em Europa e em Moura. Instrumental Dois ganhou o Prêmio Sharp de melhor disco instrumental do ano de 1991."
nada

Beth Salgueiro, em A Vitrola da BethS
nada
nada
1- Fronteira
2- Europa
3- Rasta
4- Mazurca-choro
5- Encontro das Águas
6- Moura [Tema para Pequeno Violão e Orquestra]
7- Marionete
8- Segredo
9- Cristal
10- Beira-mar

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