domingo, 30 de novembro de 2008

Galo Preto - Só Paulinho da Viola (1994)



Grupo formado em 1975, por Afonso Machado (bandolim), Alexandre Paiva (cavaquinho), Bartholomeu Wiesc (violão), José Maria Braga (flauta), João Alfredo Schleder (percussão) e Marcos Farina (violão sete cordas). Inicialmente, o grupo teve a orientação musical de Raul Machado e de Claudionor Cruz. Desde então, passaram pelo grupo os seguintes componentes: Mauro Rocha e Luiz Moura (violões), Luiz Otávio Braga e Téo de Oliveira (violão sete cordas), Reinaldo Santos e Camilo Attic (percussão). Em 1977, o grupo se apresentou em show no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro com o compositor Bororó. Neste mesmo ano, fez show com Claudionor Cruz e Odete Amaral pelo Projeto Seis e Meia, no Teatro João Caetano, do Rio de Janeiro. No ano seguinte, gravou o seu primeiro disco pela RCA, Galo Preto, e apresentou-se ao lado de Cartola no Teatro da Galeria, também no Rio de Janeiro. No ano de 1981, o grupo gravou de forma independente o LP Galo Preto, no qual constaram composições como Flor do Mato (Tom Jobim), Meu Tempo de Garoto (Paulinho da Viola e Cristóvão Bastos), Um Presente pro Titio (Márcio Hallack) e Vocês me deixam ali e seguem de Carro (Hermeto Pascoal). No ano seguinte, o grupo apresentou-se ao lado de Cristina Buarque e Elton Medeiros no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro. No ano de 1984, com Zé da Velha, Netinho e Camerata Carioca, o Galo Preto apresentou-se no Parque da Catacumba, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, desenvolveu uma oficina de choro na Rioarte. O grupo partiu para o México em 1987, onde fez apresentações na cidade de Guadalajara. Em 1991, Galo Preto e Elton Medeiros excursionaram pela Suécia fazendo apresentações nas cidades de Estocolmo, Uppsalla e Orebro. No ano posterior, gravou o CD Bem-te-vi, pela gravadora Leblon Records. No ano de 1994, gravou o disco Só Paulinho da Viola, contemplando a obra do compositor carioca. Dois anos depois, os componentes do grupo ministraram uma oficina de choro no Sesc Pompéia de São Paulo. Ao lado de Nelson Sargento e Elton Medeiros, o grupo gravou o CD Só Cartola, no ano de 1999. Em fevereiro do ano 2000, o grupo completou 25 anos de carreira, comemorando em show no Teatro do Sesc de Copacabana, pelo Projeto Sesc Instrumental, criado pelo também músico Marcos Souza. O grupo participou também da trilha sonora e de cenas do filme O Homem Nu. Sobre o grupo, o poeta e letrista Aldir Blanc escreveu, em setembro de 1997, na Revista da Música Brasileira, nº 7: "Viva os maquis brasileiros do Galo Preto, com suas armas suburbanas e seus santos caboclos de Radamés Gnattali a Hermeto Pascoal". No ano de 2001, ao lado de Egberto Gismonti, Guinga, Turíbio Santos, Maria Haro e mais 18 grandes violonistas, o grupo participou do CD de Nicanor Teixeira, lançado pela gravadora Rob Digital. No ano de 2002, foi lançado o livro Velhas Histórias, Memórias Futuras (Editora Uerj), de Eduardo Granja Coutinho, no qual o autor faz várias referências ao grupo. Em 2004, com Nelson Sargento, o grupo fez turnê pela europa e, de volta ao Brasil, apresentou-se na Lona Cultural João Bosco. Logo depois apresentou o show Choro Contemporâneo, no Camarote Café do Conjunto Cultural da Caixa, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano o grupo participou do CD Bandolins do Brasil, de Afonso Machado.
nada
fonte: Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira
nada
nada
1- Só o Tempo
2- Tudo se transformou
3- Maxixe do Galo
4- Choro Negro
5- Rumo dos Ventos
6- Inesquecível
7- Pra fugir da Saudade
8- Valsa chorando
9- Eu e minha Sogra
10- Romanceando
11- Sem ela eu não vou
12- Na Linha do Mar [Galo cantou]

sábado, 29 de novembro de 2008

Renato Consorte - Renato Luiz Consorte & Ritmo pelos Ares! (1997)



Compositor, arranjador, violonista, guitarrista, baixista acústico e produtor musical, Renato Consorte divulga seu trabalho instrumental desde 1978. Fundou vários grupos instrumentais e desde de 1992 lidera a banda Ritmo Pelos Ares!, onde desenvolve linguagem própria na interpretação de suas composições, utilizando ritmos brasileiros, sul-americanos, afro-cubanos e jazzísticos etc. Como arranjador trabalhou com Fortuna, Eliete Negreiros, Maricenne Costa, Tetê Espindola e Ná Ozzetti, entre outros. Gravou em 2002 o CD Paz, da cantora portuguesa Eugênia Melo e Castro e, em 2003, Uma Canção Pelo Ar..., de Cida Moreira, além do mais recente trabalho de Adyel Silva, Chic da Silva. O instrumentista possui dois discos solo: Renato Luiz Consorte e Ritmo Pelos Ares! (1997), com gravações realizadas entre 1992 e 1995, e Danças (2001), acompanhado mais uma vez pela banda Ritmo Pelos Ares!.
nada
fonte: Overmundo
nada
nada
1- Estrela no Mar do Caribe
2- Seo Zequinha
3- Tango Bossa
4- Casa Verde
5- Balada Tropical Francesa
6- A Volta do Maracatu Amazônico
7- Parabéns
8- Juquehy (intro)

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Marco Pereira & Hamilton de Holanda - Luz das Cordas (2000)



Marco Pereira e Hamilton de Holanda são dois músicos que, apesar de pertecerem a duas gerações diferentes, demonstram uma afinidade muito grande pela música que fazem. A formação desse duo deu-se por acaso ou, talvez, um encontro propiciado pelas mãos dos deuses: durante o XX Curso de Verão de Brasília, Marco e Hamilton encontraram-se no camarim de um teatro para apresentações individuais. Durante a espera, enquanto se aqueciam, dedilhavam seus instrumentos. A música que brotou daí os impressionou tanto que, apoiados por Carlos Malta, resolveram naquele momento levá-la para o palco, de uma forma improvisada, e mostrar para o público presente o que havia acontecido nos bastidores minutos antes. O resultado foi surpreendente para todos. A partir de então, decidiram construir um trabalho juntos, em que o violão o o bandolim seriam explorados não só nos seus aspectos intrínsecos (o violão como um instrumento harmônico, de acompanhamento, e o bandolim como um instrumento melódico, solista), mas sim os dois instrumentos tratados de maneira orquestral, ou seja, usando todos os aspectos da música: harmonia, ritmo, melodia, timbres, dinâmica etc. Com um repertório contagiante, que inclui Pixinguinha, Garoto, Aldir Blanc, Luiz Gonzaga, Ary Barroso e Cristovão Bastos, além de composições próprias, Luz das Cordas é fruto desse encontro. Nas palavras de Aldir Blanc: "Esse CD é, tenho certeza, um legado novo - e tudo corre cristalino e natural, sem aquele ranço da genialidade fechada, tipo melancia na cabeça. A gente pode ser bronze aqui, prata ali, mas no campo fértil da música popular, graças a criadores como Marco Pereira e Hamilton de Holanda, a época continua sendo de ouro, os tempos pressagiam o futuro e as cordas vibram de luz".
nada
fonte: CafeMusic
nada
nada
1- Luz das Cordas
2- Brasileiro
3- 1 x 0
4- Lamentos do Morro
5- 50 Anos
6- Pra você [For Tânia Maria]
7- Bate-coxa
8- Seu Tonico na Ladeira
9- Xote das Meninas / Qui nem Jiló
10- Enchendo o Latão
11- Na baixa do Sapateiro
12- Las Abejas

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Stan Getz & Luiz Bonfá - Jazz Samba Encore! (1963)



"Here's some more bossa nova from Stan Getz when the bloom was still on the first Brazilian boom. This time, however, on his third such album, Getz relies mostly upon native brazilians for his backing. Thus, the soft-focused grooves are considerably more attuned to what was actually coming out of Brazil at the time. Two bona fide giants, Antonio Carlos Jobim and Luiz Bonfá (who gets co-billing), provide the guitars and all of the material, and Maria Toledo contributes an occasional throaty vocal. Getz injects more high-wailing passages into his intuitive affinity for the groove, even going for some fast bop on Um Abraço no Getz, and Bonfá takes adept care of the guitar solos against Jobim's rock-steady rhythm. Clearly Jobim's songwriting contributions - Só danço Samba, How Insensitive, and O Morro não tem Vez - would have the longest shelf life, and though the album didn't sell as well as its two predecessors, it certainly helped break these tunes into the permanent jazz repertoire. Avid bossa nova fans will certainly treasure this album for the lesser-known Bonfá tunes."
nada
Richard S. Ginell
nada
nada
1- Sambalero
2- Só danço Samba
3- Insensatez
4- O Morro não tem vez
5- Samba de Duas Notas
6- Menina Flor
7- Mania de Maria
8- Samba vem correndo
9- Um Abraço no Getz
10- Ebony Samba
11- Ebony Samba (2ª versão)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Gabriele Mirabassi & Guinga - Graffiando Vento (2004)



"Quando dois gênios se encontram para tocar, a gente apura os ouvidos e escancara a alma pra ouvi-los. Este disco é uma maravilha! Eu nunca tinha ouvido Gabriele tocar e fiquei sem ar ao ouvi-lo aqui, ainda mais tocando as músicas do Guinga! Não vejo a hora de encontrá-lo e cantar com ele tocando. Parabéns, Gabriele e Guinga!"
nada
Leila Pinheiro, no encarte do disco
nada
nada
1- Choro pro Zé
2- Picotado
3- Valsa pra Leila
4- Vô Alfredo
5- Rasgando Seda
6- Baião de Lacan
7- Exasperada
8- Por trás de Brás de Pina
9- Cine Baronesa
10- Canibaile
11- Constance
12- Par Constante

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Maritaca Quintet - Waterbikes (2006)



Léa Freire: flautas baixo, em C e em G
Teco Cardoso: saxes soprano e alto, flauta em C
Thomas Clausen: pianos acústico e elétrico
Fernando de Marco: baixo
Afonso Corrêa: bateria
nada
"Cobra d'água, pedra d'água, olhos d'água, mundão d'água e agora a bicicleta. Os cientistas disseram que a música se propaga melhor debaixo d'água. Deve ser verdade. Músicos adoram a imagem dessa matéria que interliga tudo, parece tirar a gravidade e, uterinamente, abriga os melhores sonhos. Água é matéria-música. A mágica fica por conta de como se movem em vôo-mergulhão as maritacas brasileiras e dinamarquesas nesse palco submerso de musicalidade. Para explicar, só figurando esse concerto em Copenhagen como um Chagall flutuando no Pantanal. Ou seriam alegres Vikings verde-amarelos atravessando a claridade nórdica com suas bicicletas voadoras?"
nada
Marcílio Godói
nada
nada
1- Samba do Gui-Gui
2- Rabisco
3- Choro
4- Chega de Saudade
5- If you wish
6- Bis a Bis
7- Cultura
8- Retrato em Branco e Preto
9- Alegria
10- Valsa em Ré Menor

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Arismar do Espírito Santo & Leonardo Amuedo - Essa Maré (2008)



"Verão de 2007, Lagoa Rodrigo de Freitas. O multiinstrumentista paulista Arismar do Espírito Santo e o guitarrista uruguaio Leonardo Amuedo, sentados em mesas separadas do Drink Café, assistem ao show de um amigo em comum. Uma vez identificados na platéia, são convidados para uma canja. O entrosamento é imediato e logo surge a vontade de desenvolver um projeto em duo. Nascia ali a parceria que deu origem ao cd Essa Maré, produzido pela gravadora Rob Digital. 'Nosso encontro foi espontâneo cheio de improvisos. Deu tudo tão certo, o som ficou tão bom. Ali mesmo, naquele dia, convidei o Léo para fazermos um cd juntos', lembra Arismar, empolgado.
nada
O clima de espontaneidade e descontração do show foi levado para o estúdio Manga Rosa, onde Arismar e Leonardo gravaram as 11 faixas do disco em apenas quatro dias. Os arranjos foram criados no momento da gravação. 'Era como se estivéssemos ao vivo em um show', conta Leonardo. 'Uma singularidade especial no conceito deste disco é a de conseguir captar momentos de criação musical instantânea, com arranjos definidos e modificados ainda durante a gravação', complementa Rodrigo Villa-Lobos, diretor de produção da Rob Digital e co-produtor do álbum.
nada
O repertório de Essa Maré reúne exclusivamente músicas de Ivan Lins, compostas com ou sem parcerias. A escolha não foi aleatória. 'A liberdade com que gostamos de tocar, improvisando, (re)harmonizando, deslocando as frases num jogo rítmico, nos levou a essa decisão. O repertório do Ivan Lins permite essas sonoridades e possibidades', diz Arismar. Contou também o fato de Leonardo ser um dos músicos da banda de Ivan há mais de seis anos e admirá-lo muito como artista. 'Selecionamos as obras que melhor se adaptam à guitarra e ao violão, instrumentos com os quais fizemos Essa Maré', arremata Leonardo."
nada
Wilson Garzon
fonte: Clube de Jazz
nada
nada
1- Daquilo que eu sei
2- Dinorah, Dinorah
3- Madalena
4- Antônio e Fernanda [Setembro]
5- Aos nossos Filhos
6- Me deixa em Paz
7- Somos todos iguais nesta Noite
8- Essa Maré
9- Mãos de Afeto
10- Bilhete
11- Desesperar jamais

domingo, 23 de novembro de 2008

Armandinho - Retocando o Choro - ao vivo (2003)



Lenda das cordas brasileiras desde muito jovem (ninado no berço pelos decibéis de seu pai, Osmar Macedo), Armandinho continua a reunir sensibilidade e técnica, choro e celebração, em seu mais novo disco, Retocando o Choro - ao Vivo, pela Biscoito Fino. Com formação minimalista - seu bandolim personalíssimo, acompanhado apenas por um violão (quase sempre de José Paulo Becker, mas alternando também as cordas de Yamandu Costa e Fabio Nin, do Tira Poeira ), o homem que fez história no carnaval da Bahia, à frente do Trio Elétrico de Dodô & Osmar, e sedimentou o pop/rock brasileiro nos ensolarados anos do grupo A Cor do Som, volta a dar tratamento incendiário ao universo do choro.
nada
Gravado em 2002, na Sala dos Archeiros, no Paço Imperial, Rio de Janeiro, o álbum mostra Armandinho esmerilhando o choro como quem faz a ponte histórica entre a dolência das velhas noites cariocas e o frenesi do Farol da Barra, passando por influências roqueiras, de Arembepe a Woodstock. Apanhei-te, Cavaquinho, de Ernesto Nazareth, e Assanhado, de Jacob do Bandolim - esta, aqui numa versão de 8 minutos, presente no repertório de Armandinho desde os anos 70 -, aterrisam nos pampas, sob a co-pilotagem de Yamandu Costa, com escalas no Rio e em Salvador. O resultado é um diálogo virtuoso e percursivo, muito além do mero malabarismo técnico, em duas versões arrasadoras. O choro pilota um avião supersônico, quilômetros adiante da carruagem do conservadorismo.
nada
Noites Cariocas adquire entonação bluesy, aproximando Jacob de Jimi Hendrix. Outra de Jacob é Santa Morena, um dos temas mais freqüentes nas novas rodas cariocas de choro. Ao acentuar o caráter ibérico da melodia, Armandinho também encontra outra rota arabesca, sob a oriental praia baiano-lusitana, em Terra, de Caetano Veloso, com direito à citação do centenário Ary Barroso, de Na Baixa do Sapateiro. O errante navegante pula para o Pernambuco de Senival Bezerra em Duda no Frevo, homenagem ao líder de umas das mais tradicionais e envenenadas bandas do carnaval pernambucano. O bandolim de Armandinho e o violão de José Paulo Becker soam quase como uma orquestra inteira, transportando os paralelepípedos do Paço Imperial para as ladeiras momescas de Olinda.
nada
O violonista Fábio Nin, do Tira Poeira, um dos mais aplaudidos grupos da nova safra de chorões do Rio, participa de Lamentos do Morro (do seminal samba-jazzista Garoto), além da já citada Noites cariocas. Oceano, de Djavan, propõe um transatlântico de influências, com o bandolim de Armandinho revolvendo o abismo entre tradição e pós-modernidade, distorcendo notas decibélicas à dolência do arranjo original. Armandinho registra ainda Taiane, de seu pai, Osmar Macedo, e Sarajevo, dele, em parceria com Pepeu Gomes.
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fonte: Biscoito Fino
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nada
1- Apanhei-te, Cavaquinho
2- Taiane
3- Lamento do Morro
4- Noite Cariocas
5- Sarajevo
6- Santa Morena
7- Terra
8- Duda no Frevo
9- Assanhado
10- Oceano

sábado, 22 de novembro de 2008

Garoto - Garoto (1979)



Garoto (Aníbal Augusto Sardinha) é violonista e compositor. Filho do casal de imigrantes portugueses Antônio Augusto Sardinha e Adosinda dos Anjos Sardinha, foi o primeiro a nascer no Brasil. O pai tocava guitarra portuguesa e violão. Desde muito cedo interessou-se pela música, iniciando seus experimentos em uma viola improvisada de pau e corda. Desde os 11 anos de idade, começou a trabalhar para auxiliar no sustento da casa, empregando-se como ajudante numa loja de instrumentos situada no bairro do Brás. Seu primeiro instrumento, um banjo, lhe foi dado por seu irmão Batista, que além de dedilhar o instrumento, era violonista e cantor. Ao longo de sua carreira, estudou música com Atílio Bernardini e composição com João Sepe, cursando matérias afins com Radamés Gnatali, de quem foi grande amigo.
nada
fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira
nada
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1- Alma Brasileira
2- Sons de Carrilhães
3- Benny Goodman no Choro
4- Rato Rato
5- Tico-tico no Fubá
6- Duas Contas
7- Amor não se compra
8- Cavaquinho Boogie
9- Carinhoso
10- Relâmpago
11- Chinatown, my Chinatown
12- Chorinho do Ahu
13- Nacional
14- Sempre perto de você
15- Saudade de Iguapé

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Geraldo Vianna - Chico Rei, uma Dança (2002)



"Geraldo Vianna é outro intérprete que há muito vem conquistando o lugar que é dele entre os mais apurados violonistas do País. Senhor de uma técnica agradável, caracterizada pelo rigor e pela destreza dos violonistas populares que também cultivam o violão clássico, eis aí um artista maduro, intimista, em que a sensibilidade, uma de suas tônicas dominantes, senão uma de suas melhores marcas, o associa a pelo menos um dos grandes nomes que também fertilizaram o violão brasileiro: Paulinho Nogueira. Isso, claro, por pertencerem ambos, em arte, a uma mesma família espiritual.
nada

Configurado o intérprete, vejamos o compositor. Sim, um grande compositor, e não apenas de músicas escritas para seu próprio instrumento. É dele uma das melhores páginas que iluminam a chegada do terceiro milênio em Minas Gerais: o belo poema musical Chico Rei, feito em parceria com Fernando Brant.
nada
Em termos de enredo, trata-se da epopéia do negro Galanga que, de ex-rei do Congo a escravo no Brasil, recupera, mais tarde, em Vila Rica, após obter a liberdade, sua condição de rei, agora Chico Rei dos seus irmãos em volta dele. Obra de fôlego, revestida de intensa ressonância orquestral, capaz de aprofundar-se na percepção dos que a ouvem e a sentem – e em que as vozes e os instrumentos conseguem recriar por inteiro uma atmosfera à altura do drama que lhe serve de tema –, estamos diante de um verdadeiro monumento musical, desses que somente aparecem de tempos em tempos. Monumento, ademais, construído em uma sucessão de ritmos sustentados por um desdobramento de harmonias capaz de acentuar, compasso por compasso, um conjunto de nuances afromineiras trabalhadas por tal compositor com rara maestria."

nada
Renato Sampaio
Jornal Estado de Minas, em 3/1/2004
nada
nada
1- Maramara
2- Rei Galanga
3- Zámbi-apungo / Jagas
4- A Travessia
5- Alto Mar
6- Canto Triste [Zambi-apungo ê a kê]
7- Vila Rica
8- Lavra Morta
9- Congo
10- Muchino Riá Congo
11- O Passo da Pantera Negra
12- Nevoeiro

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Zimbo Trio - Zimbo (1976)



"Quem ficou algum tempo sem acompanhar de perto a carreira do Zimbo Trio vai tomar um susto com este disco.
nada
É claro que não se modificaram a qualidade, a pureza do som, a execução primorosa que sempre foram marca registrada do conjunto. O Zimbo não deixa mais barato quando se trata de interpretar a música popular brasileira.
nada
Mas todos vão perceber que a proposta musical, a criatividade, o punch interpretativo são completamente outros.
nada
Tudo isso nos leva à conclusão de que o Zimbo atravessa uma fase de mutação. Como as aves que após a hibernação trocam de plumagem sem perder a beleza do canto.
nada
O Zimbo assume, para manter a tradição, uma posição de vanguarda musical, que certamente vai deixar perplexos aqueles que sempre o imaginaram numa posição cômoda de seguir o passo do seu próprio e nunca contestado sucesso.
nada
Hoje vemos um Zimbo mais adulto, todos vão concordar. Um Zimbo despojado de preocupações comerciais e de mercado. Mais voltado para uma coisa chamada 'música' do que em qualquer momento de sua gloriosa carreira.
nada
É essa musicalidade e esse arrojado desprendimento que vão transbordar em todas as faixas deste disco.
nada
Um grande momento, que vai demonstrar estarmos diante de um grande conjunto, porque formado de grande músicos, e não diante de músicos, ainda que grandes, que almejam formar uma unidade."
nada
Luiz Celso Piratininga
nada
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1- Fé Cega, Faca Amolada
2- Tudo Bem
3- Brincando
4- Vai de Aracaju
5- Viola violar
6- Poliedro
7- Laurecy, até já

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Nelson Freire - Interpreta Villa-Lobos (1997)



"A Prole do Bebê nº 1, para piano, é um marco importante na biografia de Villa-Lobos: Arthur Rubinstein, o grande pianista polonês, encantou-se por essa coleção de oito peças inspiradas basicamente em canções folclóricas: passou a tocá-la por todo o mundo (sobretudo o Polichinelo, que gostava de dar como extra): e foi assim que a fama de Villa-Lobos transpôs as nossas fronteiras.
nada
Nas mãos de Nelson Freire, essa primeira Prole aparece, aqui, em toda a sua concentrada poesia e colorido. Villa-Lobos, nesta série, ainda está próximo do impressionismo francês (o que já acontecia com a segunda Prole, de 1921).
nada
A escrita é mais transparente, exige um domínio absoluto da técnica. Mas, por baixo desses cristais franceses, lá está o Villa profundo, cantando logo na Boneca de Louça, que abre a série. A Boneca de Massa, que se segue, é como um rio que corre, infinito, cheio de sombras e luzes, uma verdadeira criação em termos de linguagem pianística, tanto mais extraordinária quanto Villa-Lobos nunca foi um grande pianista, muito mais ligado, como intérprete, ao violão e ao violoncelo.
nada
Já se disse que Villa-Lobos é um compositor caudaloso que não consegue controlar a sua própria produção. Pois ei-lo aqui, no Prelúdio das Bachianas Brasileira nº 4, trabalhando só o essencial: uma linha melódica muito pura, de fragrância realmente bachiana, e uma linha de baixo. É quase só isso; e também uma regularidade absoluta, que contribui para a atmosfera de paz transcendente, e Nelson Freire sublinha essa grandeza clássica através do seu fraseado, e da mais cuidadosa gradação dinânica.
nada
Essencial é também o Villa-Lobos de As Três Marias, três pequenas peças da sua maturidade, onde ele se compraz em reproduzir a luz álgida das estrelas, trabalhando na região aguda do piano. É como que uma prefiguração das Cartas Celestes de Almeida Prado, num clima de depuração completa. Este pequeno tríptico foi escrito em 1939 a pedido de Edgar Varèse, estreado por José Vieira Brandão, no mesmo ano, no Rio de Janeiro.
nada
Com o Rudepoema, escrito entre 1921 e 1926, chegamos finalmente ao Villa-Lobos torrencial, ciclópico, numa peça em que ele se propunha a fazer o retrato musical de Arthur Rubinstein. Não se sabe se Rubinstein se reconheceu no retrato. Talvez seja mais próprio falar de um auto-retrato - do Villa-Lobos irredutível a formas, a limitações, às vezes selvático, refletindo um temperamento fortíssimo, uma inspiração vulcânica. Poucas peças existem que coloquem tantas exigências ao intérprete, não só de técnica mas, sobretudo, de discernimento para caminhar no meio desta selva. A versão de Nelson Freire é um ótimo guia para essas complexidades, um monumento ao compositor e ao intérprete.
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Luiz Paulo Horta
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A PROLE DO BEBÊ
1- Branquinha - A Boneca de Louça
2- Moreninha - A Boneca de Massa
3- Caboclinha - A Boneca de Barro
4- Mulatinha - A Boneca de Borracha
5- Neguinha - A Boneca de Pão
6- A Pobrezinha - A Boneca de Trapo
7- O Polichinelo
8- Bruxa - A Boneca de Pano
nada
9- Bachianas Brasileiras nº 4 - Prelúdio
10- As Três Marias
11- Rudepoema

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sizão Machado - Quinto Elemento (2001)



"(...) o álbum Quinto Elemento, trabalho de estréia de Sizão Machado, é uma preciosidade. O músico levou nove anos para terminar o CD, que inclui o violão de sete cordas do falecido Raphael Rabello. Só para ter uma idéia do que o talento de Sizão provoca, certa vez quando ele tocava em Nova York com Marco Bosco foi procurado no camarim pelos também baixistas Tony Levin (ex-King Crimson), Marcus Miller (ex-Miles Davis) e Jaco Pastorius (ex-Weather Report), que queriam cumprimentá-lo."
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fonte: Revista IstoÉ, em matéria de 3/10/2001
nada
nada
1- Anu Preto
2- Stanats
3- Duas Contas
4- Seu Tenório
5- Quinto Elemento
6- Amparo [Olha Maria]
7- Vatapá
8- Quanto Amor nesses Olhos
9- Santinha
10- Samba da Mãe

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Fernando Caneca - Visitando Canhoto da Paraíba (2004)



"O guitarrista e violonista pernambucano Fernando Caneca lançou, em 2004, o CD instrumental Visitando Canhoto da Paraíba, pela gravadora Deck Disk. O repertório traz uma releitura da obra do paraibano Chico Soares, conhecido como mestre Canhoto da Paraíba*. No CD, Caneca experimenta novas sonoridades percussivas, sem perder a característica da música nordestina de Canhoto. Caneca é bem conhecido na cena musical, tocou ao lado de grandes nomes da música, como Ivan Lins, Gal Costa, Marisa Monte, Simone, Zélia Duncan, Vanessa da Mata e Paula Morelenbau. Certamente um grande presente para os fãs da boa música instrumental."
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Francinne Amarante
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* o apelido "Canhoto" vem de criança, quando Chico Soares era obrigado a compartilhar o instrumento com os irmãos e não podia inverter as cordas, o que o fez tocar em um instrumento afinado para destros
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1- Visitando o Recife
2- Glória de Relâmpago
3- Tua Imagem
4- Dezenove de Março
5- Lembrança que ficou
6- Agudinho
7- Cordão Amigo
8- Tá Quentinho
9- Choro na Madrugada
10- Com mais de Mil
11- Todo Cuidado é Pouco
12- O Grito do Mestre Sérgio
13- Forrobodó [Fantasia Nordestina]
Canhoto da Paraíba - Pisando em Brasa (1993)



Canhoto da Paraíba nasceu numa família de músicos, em que o avô, Joaquim Soares, era clarinetista, e seu pai, Antônio, tocava violão, convivendo assim desde criança com as serestas e saraus musicais que aconteciam em sua casa. Conheceu em sua infância diversos músicos de sua região natal, como o acordeonista Zé Costa, o saxofonista Manuel Marrocos, os violonistas Zé Micas e Luís Dantas, além do maestro Joaquim Leandro, regente da banda da cidade de Princesa Isabel. Foi com o maestro Joaquim Leandro que aprendeu os primeiros passos musicais. Exerceu a função de sacristão, encarregado de tocar o sino da igreja, o que fazia de maneira especial e que chamava a atenção de todos. Chegou a executar o frevo Vassourinha no sino da igreja. Recebeu do pai o seu próprio violão, tendo perdido o instrumento quando o dono de um bar o quebrou na cabeça de um freguês. Aos 16 anos, recebeu um segundo violão, iniciando então um aprendizado mais sistemático. Era convidado constantemente a animar festas, através do sistema de alto-falantes de sua cidade, a Voz de Princesa e Ibiapina, que reproduzia em praça pública um auditório de rádio. Solava choros e valsa, executando composições de Pixinguinha, Jacó do Bandolim e Ernesto Nazaré. Em 1998, sofreu uma esquemia cerebral e ficou com o lado esquerdo do corpo paralisado, o que o impediu de continuar tocando. Faleceu em sua casa, na região metropolitana do Recife, aos 82 anos de idade, vítima de um enfarto.
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fonte: Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira
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1- Pisando em Brasa
xxParticipação especial: Raphael Rabello
2- Tá Quentinho
3- Reencontro com Paulinho
xxParticipação especial: Paulinho da Viola
4- Memórias de Sebastião Malta
xxParticipação especial: Raphael Rabello
5- Lá vai Barreira
6 1º de Março
7- Mulher Rendeira
xxParticipação especial: Jehovah da Gaita
8- Glória da Relâmpago
9- Lourdinha
10- Escadaria
11- Ilha de Santo Aleixo
12- Cordão Amigo
xxxParticipação especial: Raphael Rabello

sábado, 15 de novembro de 2008

Paulo Moura - Mistura e manda (1983)



"(...) Só sambas e choros estão em Mistura e manda - a única exceção é Tempos Felizes, uma quase valsa levada só a clarineta (Paulo) e violão (João Pedro Borges), tema de amor do filme Parahyba, Mulher Macho. As outras seis faixas mantêm no ar o clima de gafieira ou, como quer Paulo Moura, de uma "jam-session carioca", com os músicos improvisando livremente, propondo-se mútuos desafios, instigando-se. Podem ser choros do tipo tradicional, como Chorinho pra você, de Severino Araújo, que abre o disco com um faiscante diálogo entre Paulo, Zé da Velha e o bandolim de Joel Nascimento, ou choros quebrados, de linha melódica angulosa, como o Chorinho pra ele, de Hermeto Pascoal, que privilegia a atuação das cordas - Joel no bandolim, Rafael Rabelo no violão de sete cordas, Maurício Carrilho no violão e Carlinhos do Cavaco no cavaquinho.
nada
Mas ao afinar assim sua escolha de repertório, Paulo, esse eclético por formação, como que reafirma seu interesse nas muitas formas do fazer música que o Rio gerou, demonstrando claramente como o conceito de "popular" convive harmonicamente com elaboração, precisão, complexidade. Não há nada propositalmente complicado em Mistura e manda - é, em essência, um disco feito para dançar, como os bailes do Circo Voador. Mas é um privilégio dançar ao som de música tão boa."
nada
Ana Maria Bahiana
O Globo, 17/12/1983
nada
nada
1- Chorinho pra você
2- Chorinho pra ele
3- Mistura e Manda
4- Nunca
5- Tempos Felizes
6- Caminhando
7- Ternura

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Wilson & Beto Lopes - Nossas Mãos (2000)



"Outra dupla de irmãos que tem se destacado é a de Pitangui - os manos Beto e Wilson Lopes. Estes músicos absorveram as influências jazzísticas dos músicos da geração anterior e acrescentaram outros ingredientes, regionais (sons de viola caipira e temas regionais "caipiras-folclóricos") e universais (acento rock-fusion nas escalas e timbres de guitarra, claramente expostos nos álbuns solo e no excelente registro-tributo instrumental a Bituca - Nossas Mãos. Os irmãos Lopes se destacam pela versatilidade, acompanhando um grande número de artistas mineiros, consagrados ou iniciantes."
nada
Ricardo Souza
nada
nada
1- Cravo e Canela
2- San Vicente
3- Maria Maria
4- O Cio da Terra
5- Saudades dos Aviões da Panair
6- O Cavaleiro
7- Milagre dos Peixes
8- De um Modo Geral
9- Cais
10- Viola Violar
11- Lília
12- Nossas Mãos

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Luiz Bonfá - Brazil's King of the Bossa Nova and Guitar (1962)



Um dos integrantes do primeiro grupo de músicos da bossa nova, compositor de clássicos como Manhã de Carnaval e Samba do Orfeu (ambas com Antônio Maria), Luiz Bonfá começou a tocar violão de ouvido, na infância, na cidade do Rio de Janeiro. Aos 12 anos passou a ter aulas de violão clássico com o uruguaio Isaias Savio. Na década de 40 tocou na Rádio Nacional, ao lado de Garoto. Participou de alguns conjuntos, como o Quitandinha Serenaders, até começar a carreira solo, como violonista. Teve atuação destacada como compositor, e seus primeiros sucessos foram gravados por Dick Farney, em 1953. A peça Orfeu da Conceição, com texto de Vinicius de Moraes, foi um marco em sua carreira. Tocou violão na gravação do disco da peça em 1956 e, três anos depois, compôs algumas das faixas que compunham a trilha sonora do filme de Marcel Camus (Orfeu do Carnaval), inspirado na peça. Participou do Festival de Bossa Nova no Carnegie Hall, em Nova York, 1962, e morou nos Estados Unidos de 1964 a 66 e nos anos 70, sempre respeitado como compositor refinado e exímio violonista. Uma de suas características é tocar fazendo amplo uso do recurso das cordas soltas, o que confere uma sonoridade ampla e grandiosa. Participou do Festival Internacional da Canção em suas três primeiras edições (1966, 67 e 68), com as músicas Dia das Rosas, defendida por Maysa, Vem Comigo cantar e Amada, defendidas por Luiz Cláudio (todas três em parceria com Maria Helena Toledo). Nos anos 70 dedicou-se ao jazz, trabalhando com o produtor Eumir Deodato e com o percussionista Dom Um Romão. Gravou diversos discos nos EUA que não foram lançados no Brasil. Voltou a gravar no Brasil no fim dos anos 80 e 90, lançando discos bem-sucedidos também nos Estados Unidos. Realizou um trabalho com a cantora Ithamara Koorax, que lançou o CD Almost In Love/The Luiz Bonfá Songbook em 1997. Almost In Love, composição de Bonfá, foi a única música brasileira gravada por Elvis Presley. Frank Sinatra, Sarah Vaughan, George Benson, Tony Bennett e Julio Iglesias são outros intérpretes que já cantaram músicas de Bonfá. Outros sucessos são De Cigarro em Cigarro, Correnteza, The Gentle Rain, Menina Flor, Mania de Maria e Sem esse Céu.
nada
fonte: CliqueMusic
nada
nada
1- Bonfá Nova
2- Cantiga da Vida
3- Amor por Amor
4- Dor que faz doer
5- Samba de Duas Notas
6- Teu Olhar Triste
7- Lila
8- Você chegou
9- Santeleco
10- Balaio
11- Sorrindo
12- Bossa em Ré

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Renato Motha - Trilha das Mãos (1999)



"Dizem que num determinado momento da vida a gente se reencontra com a nossa criança. Quando eu era menino, tinha o hábito de brincar sozinho fazendo os sons das coisas que faziam parte do meu mundo. Neste trabalho tive a felicidade de me deparar novamente com este menino, de estar sozinho e de voltar a brincar com os sons, tentando através deles fazer música de gente grande.
nada
Este trabalho tem como base uma trilha composta para um espetáculo cênico-musical feito por mim em parceria com a bailarina e coreógrafa Dudude Herrmann, partindo de uma estrutura em que o espaço para improvisação possibilitasse dar vazão à singularidade e à identidade artística."
nada
Renato Motha, no encarte do disco
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nada
1- O Mundo
2- Dança nas Cordas
3- Zum Zum
4- Viageiro
5- Shakti
6- Pajé
7- Tric Trac
8- Passarinho
9- No Tom da Chuva
10- Samplerman
11- Trilha das Mãos
12- O Olhar da Moça que dança

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Altamiro Carrilho - Flauta Maravilhosa (1996)



Depois de tocar tarol na banda Lira de Árion, Altamiro Carrilho começou a estudar flauta. Iniciou a carreira nos programas de calouros, tendo obtido o primeiro prêmio no Calouros em Desfile, de Ary Barroso. Fez fama como improvisador e participou de numerosos grupos, discos e shows. Em 1949 gravou seu primeiro choro, Flauteando na Chacrinha. No ano seguinte montou seu próprio conjunto na Rádio Guanabara. Em 51 substituiu Benedito Lacerda no conjunto regional de Garoto, contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Lá acompanhou grandes estrelas como Vicente Celestino, Orlando Silva e Francisco Alves. Formou o grupo Altamiro e Sua Bandinha, que teve programa na TV Tupi e emplacou o sucesso Rio Antigo, com mais de 700 mil cópias vendidas. Nos anos 60 excursionou fora do país, e na década seguinte passou a ser um dos flautistas mais requisitados, por conta do movimento de redescoberta do choro. Continua em atividade, participando de gravações e shows, privilegiando o choro.
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fonte: CliqueMusic
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1- Agarradinho
2- O Eterno Jovem Bach
3- Prelúdio pro Voltaire
4- Chorinho do Rodrigo
5- As Andorinhas de Campinas
6- Contatos Imediatos
7- João Teimoso
8- Bem-te-vi Tristonho
9- Frevinho Carioca
10- Forró nº 1
11- Batuque nº 1
12- Momento Musical nº 1
13- Flauta Chorona
14- Momento Musical nº 2

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Wilson Lopes - Tempo Maior (2006)



Natural de Pitangui, Wilson Lopes veio para Belo Horizonte no início dos anos 70. Em 82, aos 15 anos, fez seu primeiro show instrumental na sala Humberto Mauro, no Palácio das Artes. Seguiu sua carreira tocando em bares, shows e gravações, com nomes conhecidos da música mineira, como Tadeu Franco, Paulinho Pedra Azul, Tavinho Moura, Saulo Laranjeira, Túlio Mourão, Nivaldo Ornelas, Milton Nascimento e Lô Borges. Na década de 90, ao lado de Mauro Rodrigues, Lincoln Cheib e Ivan Corrêa, formou o grupo instrumental Edição Brasileira e desde 1993 integra a banda de Milton Nascimento, com quem gravou, também em 93, duas músicas em parceria no CD Angelus: De um Modo Geral e Coisas de Minas. Com Milton Nascimento, além de turnês nacionais, participou também de turnês internacionais em países como Estados Unidos (Los Angeles, San Diego, Las Vegas, Albuquerque, San Francisco, Saratoga, Boston, New York, Washington, Chicago, Interlochen e Pontiac), Canadá (Montreal e Toronto) e Europa (Paris-França, Bruxelas-Bélgica, Den Haag- Holanda, Copenhagen- Dinamarca, Istambul-Turquia, Nice- França, Florença- Itália, Bern- Suíça, Milano- Itália, Barcelona- Espanha, Madrid- Espanha, Alcaniz- Espanha, Londres- Inglaterra, Hamburg- Alemanha, Munich- Alemanha ). Participou também da gravação das trilhas sonoras dos filmes O Menino Maluquinho (Helvécio Ratton) e Terceira Margem do Rio (Cacá Diégues). Atualmente, além de integrar a banda de Milton, desenvolve trabalho autoral e lançou os CDs Estórias do Dia, em 2001, Nossas mãos – Homenagem ao Clube da Esquina, em parceria com o irmão Beto Lopes, e Tempo Maior, ambos de 2006.
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fonte: Festa da Música
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1- Paris
2- Sexta-feira
3- Cores
4- Dia Livre
5- Alvorada
6- Rio Vermelho
7- B. C. J. S.
8- Madrid
9- Flor de Fogo
10- Dr. Horta
11- Nuanges

domingo, 9 de novembro de 2008

Ricardo Silveira - Sky Light (1989)



Guitarrista carioca, Ricardo Silveira teve entre suas principais influências musicais a bossa nova, João Gilberto, Baden Powell, Jimi Hendrix, Wes Montgomery e George Benson. Estudou música - principalmente jazz - nos Estados Unidos e morou durante um período em Nova York, onde tocava com Herbie Mann. De volta ao Rio de Janeiro, trabalhou ao lado de Elis Regina, Milton Nascimento, Hermeto Pascoal, Gilberto Gil e outros. Seu primeiro disco solo, Bom de Tocar, impulsionou sua carreira mais nos Estados Unidos do que no Brasil. Lançou outros discos no exterior, apostando na mistura de música essencialmente brasileira com elementos do jazz, funk e soul music. Excursiona com sua banda pelo Brasil e EUA e faz participações em discos e shows de diversos artistas.
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fonte: CliqueMusic
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nada
1- You can Cet what you want
2- Sun Splash
3- Mysterious Woman
4- The Rio Thing
5- Magical Fantasy
6- Cats
7- Rhymes
8- Hangin' out
9- Her Eyes

sábado, 8 de novembro de 2008

Baden Powell - Baden Powell (1971)



"É impossível se referir ao Baden compositor apenas como autor de 'lindas melodias'. O real sentido de sua obra se revela através de todo um complexo sonoro criado a partir do violão e que, pela riqueza e inventiva, constitui verdadeiro 'mundo' – o que justifica o título escolhido por uma das maiores gravadoras francesas (Barclay) ao apresentá-lo ao público europeu: O mundo musical de Baden Powell.
nada
Certa vez Stan Getz me perguntou: 'Por que razão Baden Powell não se transfere para a Europa ou para os Estados Unidos? Por que razão ele não quer ser o maior violonista do mundo?' Não tendo tempo para consultá-lo por telefone, respondi por mim mesmo: 'Porque talvez ele já o seja há muito tempo…'"
nada
Júlio Medaglia
nada
nada
1- Carinhoso
2- Violão Vadio
3- Bom de Dedo
4- Naquele Tempo
5- Gente Humilde
6- Rosa
7- Pausa para Meditação
8- Márcia meu Amor
9- Filho de Furinha
10- 1X0 (Flamengo e Vasco)

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Trio Corrente - Corrente (2006)




Formado por Edu Ribeiro (bateria) , Fabio Torres (piano) e Paulo Paulelli (contrabaixo), não importa a ordem. No trio, todos são solistas e acompanhantes. Individualmente, são figuras freqüentes em shows e gravações de inúmeros artistas brasileiros e estrangeiros, tais como: Ivan Lins, Leny Andrade, Johnny Alf, João Donato, Toquinho, Randy Brecker, Arturo Sandoval entre outros. Atualmente destaca-se a participação de Edu Ribeiro no trio do violonista Yamandu Costa, com quem tem tocado em festivais na Europa. Fabio Torres e Paulo Paulelli vêm tocando com a reconhecida cantora Rosa Passos, o que já lhes rendeu elogios de inúmeros músicos renomados, tais como: John Patitucci, Danilo Perez, Paquito de Rivera e Ron Carter. A idéia do Trio Corrente ao gravar era tocar os ritmos brasileiros de uma maneira que soassem modernos sem perder a raiz. A produção ficou por conta de Guenoshin Yassui, um japonês de Tóquio que, ao ver os rapazes tocar uma noite em São Paulo, imediatamente propôs-lhes a gravação. O repertório de Corrente inclui clássicos da música brasileira além de músicas autorais. O improviso atravessa o disco todo e o grupo encara o desafio de choros conhecidos como Lamento e Chorinho pra você, à maneira de um trio de jazz, incorporando ainda elementos da música erudita. Os arranjos originais de Garota de Ipanema e Triste revivem estes standarts da bossa nova. Vale ainda ressaltar as faixas solo de baixo (Paulelliando), e de piano (Lamento Astral), esta última, composição do celebrado Moacir Santos.
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fonte: Brazuca CDs
nada
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1- Lamento
2- Garota de Ipanema
3- O Jardim
4- Chorinho pra você
5- Triste
6- Paulelliando
7- Baião Doce
8- Murmurando
9- Lamento Astral
10 - Assanhado

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Pascoal Meirelles - Considerações a Respeito (1981)



Pascoal Meirelles começou a aprender bateria por conta própria em Belo Horizonte, sua cidade natal, e aos 16 anos já tocava profissionalmente em boates e casas noturnas. Em 1967 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde integrou o grupo do saxofonista e clarinetista Paulo Moura. Acompanhou grandes nomes da MPB, como Elis Regina, Chico Buarque, Ivan Lins, Luiz Bonfá e Edu Lobo, até ir estudar nos Estados Unidos, em 1975. Participou do álbum Terra Brasilis, de Tom Jobim, e voltou ao Brasil em 1979, quando começou a tocar com Gonzaguinha e Wagner Tiso. Em 1981 gravou o primeiro disco solo, Considerações a Respeito, ao qual se seguiram outros quatro e uma coletânea. Faz parte do grupo Cama de Gato e se consolidou como um dos maiores bateristas de jazz do Brasil, desenvolvendo trabalho também voltado para a música brasileira. Na década de 90 ministrou workshops na Europa e deu aula na Escola de Música de Brasília.
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fonte: CliqueMusic
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1- Amanhã
2- Valse
3- Considerações a Respeito
4- Redenção [Dueto Livre]
5- Estudo nº 1 para Flauta e Percussão
6- Dedicado a Nivaldo Ornelas

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Nicola Stilo & Toninho Horta - Duets (1999)




Gravado na Itália, no ano de 1999, e tendo o seu lançamento mundial em 2005, Duets trata-se de um álbum belissímo, um registro raro, eclético e intimista, cheio de interplays entre dois excelentes artistas: Toninho Horta, exímio violonista, guitarrista e compositor, além de grande estrela da música brasileira e mundial, junto ao ótimo e muito experiente flautista italiano Nicola Stilo. Entre uma amostragem de peças clássicas de jazz, também alguns temas próprios, com forte sabor de bossa nova.
nada
fonte: Brazuca CDs
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nada
1- Naima
2- Meu Canário
3- In a Sentimental Mood
4- Bibi's Mood
5- Bons Amigos
6- My One and Only Love
7- Illusion
8- Vento
9- My Ideal
10- Very Early

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Egberto Gismonti - Trem Caipira (1985)



"Hoje o mais internacional dos instrumentistas contemporâneos brasileiros, Egberto Gismonti decidiu, pela primeira vez, fazer todo um disco com obras de um outro autor. Compositor e instrumentista múltiplo, renovador a cada momento e com uma carreira espalhada em discos feitos na Europa, Estados Unidos e Brasil, com uma agenda internacional das mais ocupadas, Gismonti deu um tempo em 1985 para reestudar Villa-Lobos. E num trabalho extremamente respeitoso - mas ao mesmo tempo renovador - realizou Trem Caipira (EMI-Odeon), com toda justiça incluído entre os melhores LPs instrumentais do ano.
nada
Pela importância dessa proposta de dar nova dimensão a oito temas de Villa-Lobos, Gismonti se dispôs a deixar a tranqüilidade de seu estúdio-refúgio no Jardim Botânico, Rio de Janeiro (onde tem produzido excelentes LPs pela Carmo, com novos e antigos talentos), e saiu Brasil afora, divulgando o disco. Um disco de tamanha riqueza e inovação, mas, ao mesmo tempo, extremamente correto na preservação do espírito musical de Villa-Lobos, que desde seu lançamento, há 3 meses, vem merecendo longas apreciações e ampla cobertura, especialmente com as entrevistas de Gismonti. Basicamente de teclados - mas tendo participações especiais (entre outros, Nivaldo Ornelas no sax soprano; Jaques Morelembaum no violoncelo), O Trenzinho do Caipira (obra que tem várias letras, mas oficialmente reconhecida é a do poeta Ferreira Gullar) ocupa 8'30" e abre com toda a criação de uma quase sonoplastia que envolve o ouvinte no clima e topografia da obra descritiva de Villa. Em seguida temos Dansa (movimento da Bachiana nº 4), a Bachiana nº 5 e Desejo (letrada por Guilherme de Almeida) completam o lado um. No lado dois, quatro outros temas: Cantiga, ao longo de sete minutos; Canção do Carreiro (letrada por Ribeiro Couto), Prelúdio e Pobre Cega (letrada por Álvaro Moreira), ambas com 5'28" cada uma.
nada
Villa-Lobos na interpretação de Egberto Gismonti se constitui naquela categoria especial de discos que exigem múltiplas audições e justificam muitas interpretações. Gismonti e Villa, brasileiros que internacionalizaram seus talentos, num encontro especial e que merece ter uma edição em laser, tão logo a tecnologia do CD chegue industrialmente ao Brasil."
nada
Aramis Millarch
Jornal Estado do Paraná, em 9/2/1986
nada
nada
1- O Trenzinho do Caipira
2- Dansa
3- Bachianas Brasileiras Nº 5
4- Desejo
5- Cantiga
6- Canção do Carreiro
7- Prelúdio
8- Pobre Cega

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Almir Sater - Instrumental (1985)



Almir Eduardo Melke Sater nasceu em Campo Grande, MS, em 14 de novembro de 1956. Desde os 12 anos tocava violão. Com 20 anos, saiu da cidade natal e foi estudar direito no Rio de Janeiro. Pouco habituado com a vida da cidade grande, passava horas sozinho, tocando violão. Um dia, no largo do Machado, encantou-se com o som de uma viola tocada por uma dupla mineira. Desistiu da carreira de advogado e logo descobriu Tião Carreiro, violeiro que foi seu mestre.
nada
Voltou para Campo Grande e formou com um amigo a dupla Lupe e Lampião, em que era o Lupe. Em 1979 resolveu tentar a sorte em São Paulo, SP, onde conheceu a conterrânea Tetê Espíndola, na época líder do grupo Lírio Selvagem. Fez alguns shows com o grupo, depois passou a acompanhar a cantora Diana Pequeno. Mais tarde, com o projeto Vozes & Violão, apresentou-se em teatros paulistanos, mostrando suas composições. Convidado pela gravadora Continental, gravou seu primeiro disco, Almir Sater, em 1981, álbum que contou com a participação de Tião Carreiro. Seu segundo disco, Doma (1982, RGE), marcou seu encontro com o parceiro Paulo Simões. Em 1984 formou a Comitiva Esperança, que durante três meses percorreu mais de mil quilômetros da região do Pantanal, pesquisando os costumes e a música do povo mato-grossense. O trabalho teve como resultados um filme de média-metragem, lançado em 1985, e o elogiado Almir Sater Instrumental (1985, Som da Gente), que misturava gêneros regionais - cururus, maxixes, chamamés, arrasta-pés - com sonoridades urbanas, num trabalho eclético e inovador. Em 1986 lançou Cria, pela gravadora 3M, inaugurando parceria com Renato Teixeira, com quem compôs, entre outras, Trem de Lata e Missões Naturais. Em 1989 abriu o Free Jazz Festival, no Rio de Janeiro, depois viajou para Nashville, nos EUA, onde gravou o disco Rasta Bonito (1989, Continental), encontro da viola caipira com o banjo norte-americano.
nada
Convidado para trabalhar na novela Pantanal, da TV Manchete, projetou-se nacionalmente no papel de Trindade, enquanto composições suas como Comitiva Esperança (cantada em dupla com Sérgio Reis) e Um Violeiro (gravada por Renato Teixeira) estouravam nas paradas de sucesso. Em 1990-1991 participou da novela A História de Ana Raio e Zé Trovão, também da TV Manchete, mas em seguida se afastou da televisão, pois as gravações não lhe deixavam tempo para a música. Gravou ainda Instrumental Dois (1990, Eldorado), Almir Sater ao Vivo (1992, Sony), Terra dos Sonhos (1994, Velas) e Caminhos me levem (1997, Som Livre), além de diversas coletâneas. Voltou à TV em 1996, obtendo grande êxito como o Pirilampo da novela O Rei do Gado, da TV Globo.
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fonte: MPBNet
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1- Corumbá
2- Minas Gerais
3- Vinheta do Capeta
4- Luzeiro
5- Benzinho
6- O Rio de Piracicaba
7- Na Piratininga: de Jeep
8- Doma
9- Viola de Buriti
10- ...e de Minas para Riba

domingo, 2 de novembro de 2008

Alex Buck - Luz da Lua (2006)



Atuando como baterista, pianista, compositor e arranjador, Alex Buck é considerado um dos mais completos músicos brasileiros da nova geração. Nasceu em São Paulo, em 1980, e sua identificação com a música, em especial a brasileira, começa desde a infância, quando inicia seus estudos na escola do Zimbo Trio (CLAM). Apareceu no cenário profissional aos 17 anos, quando foi premiado em duas categorias (composição e performance) no Festival Batuka!, o maior concurso de bateristas do país. A partir daí criou uma carreira baseada na música brasileira, acompanhando nomes como Dominguinhos, Yamandu Costa, Arismar do Espírito Santo, Filó Machado, Wilson das Neves, Jair Rodrigues, Jane Dubock, Fabiana Cozza, Alessandro Penezzi, Germano Mathias, Guilherme Vergueiro, Raul de Souza, Heraldo Du Monte, Naylor Proveta, Sandro Haick, Michel Leme, Thiago Espírito Santo entre outros. Paralelamente, Buck desenvolveu sua carreira solo, tem dois discos gravados com suas composições e arranjos (Luz da Lua - 2005 e Irmãos de Som - 2008) e outros dois como co-líder (Trocando Idéias - 2005 e Resistindo - 2003). Divide seu tempo entre três projetos: Irmãos de Som, ABO e Gafieira Etc & Tal. Em 2007, no primeiro festival nacional dedicado exclusivamente à composições instrumentais, sua música Cidade de Deus foi a primeira colocada e recebeu também o prêmio de melhor arranjo. Alex prepara outros dois discos, um instrumental, em homenagem aos bateristas brasileiros, e o outro de canções. Atualmente, como baterista, faz parte dos grupos de Dominguinhos e Arismar do Espírito Santo, além dos trios de Thiago Espírito Santo e Alessandro Penezzi . Para ouvir toda a discografia, saber mais sobre seus projetos, ver fotos e conhecer a biografia detalhada do artista entre no site http://www.alexbuck.com.br/.
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fonte: MySpace
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1- Toninho Pinheiro
2- Luz da Lua
3- Espírito Santo
4- Que não seja a Última Vez
5- Alô Brasil
6- Três Gerações
7- Amarelinha
8- Novos Amigos
9- Pai de Som
10- Que Pena
11- Sambeti
12- Que não seja a Última Vez

sábado, 1 de novembro de 2008

Enéias Xavier - Jamba (2004)



"Comemoro com muita satisfação a chegada deste disco, pois convivo com Enéias há algum tempo - cinco ou seis anos tocando jazz do nosso modo, estudando, falando de músicos que a gente admira, tirando solos - e conheço a verdade de sua busca. Mais recentemente ele foi um dos vencedores do Concurso BDMG de Música Instrumental e apresentou um show que me deixou impressionado, ao lado de Vinícius Dorin (da banda de Hermeto), de Írio e André Queiroz. Talvez tenha sido um pouco antes disso que tomei conhecimento de sua composição (o baixista eu já conhecia), pois tocamos umas três coisas de sua autoria em pequenas apresentações, mas não tenho certeza, pode ter sido ali. De qualquer forma, depois daquele show passei a apostar tranqüilamente no seu talento; enxerguei de forma global a novidade de sua composição, a solidez do som, a cumplicidade imbatível estabelecida entre os que embarcam com ele na aventura. Aqui está ele, fazendo a ponte Minas-São Paulo, trazendo um pouco do apetite inacreditável com que os paulistas vivem hoje a música instrumental. Aqui estão Vinícius (salve, campeão!), Sandro, Rogério, Thiago, Pepe, o outro Vinícius, músicos da pesada, ao lado dos companheiros admiráveis de sempre: Beto, Neném, André, Ricardo, Írio. Aqui estão ainda Nenê, o grande baterista, iniciador de Enéias na "escola superior" da música, e o mestre da guitarra Toninho Horta, com suas notas maravilhosas. Falta alguém? Ah, sim, o pessoal das cordas, Yllen e Marcelo (fala, Dadá!) e este seu modesto apresentador. Curta estes jambas (jazz+samba), a inventividade e a consistência de seus solistas, a pressão e o bom gosto da cozinha, as composições e arranjos com arrojo, enfim, aproveite este disco de estréia de Enéias Xavier, que já traz um mundo de coisas boas."
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Chico Amaral
nada
nada
1- Nave Espacial
2- Inspiração na Esquina
xxParticipação: Toninho Horta
3- Jamba
xxParticipação: Nenê
4- Saudades de Recife
5- Tex - O Jazz Esquisito
6- Vida Eterna
7- Estrela da Manhã
8- Calango Venda Nova
9- Baião do Ju
10- Cabeça de Mamão
11- Pra God
xxxParticipação: Nenê