quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Vários intérpretes - Natal Instrumental em Solos de Viola (2003)



Então é Natal. Natal no Brasil. Nada mais justo que celebrar o nascimento de Jesus ao som da viola, esse instrumento musical tão conhecido de nossa gente... O som da viola é sagrado. Cada corda que vibra faz estremecer nossa alma. Cada toada faz encher de água nossos olhos, pois a viola é o instrumento da saudade. Mas a viola não faz só lacrimejar nossos olhos. A viola enche nossa boca de sorrisos. A viola traz de volta as alegrias do passado e nos ajuda a sonhar com um mundo melhor, que não é diferente do paraíso da nossa infância. É Natal, tempo de festa, tempo de mida, tempo de viola! Feliz Natal, bem no nosso jeito!
nada
O Instrumental Brasil fará um pequeno recesso e volta depois do Reveillon. Boas Festas!
nada
nada
1- Boas Festas
2- Natal das crianças
3- Vinde, Cristão
4- Adeste Fidelis
5- Jingle Bells
6- O Velhinho
7- Noite Feliz
8- Árvore de Natal
9- Pinheiro Agreste
10- Glória, Aleluia
11- Natal Branco
12- Natal Azul
13- Ave Maria
14- Fim de Ano

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Sivuca & Quinteto Uirapuru - Sivuca & Quinteto Uirapuru (2004)



Sivuca aprontou mais uma: gravou novo CD com as primeiras peças para sanfona e cordas no mundo. Ficou "deslumbrado com a qualidade do Quinteto,“ e fez um CD popular, em que sucessos como Feira de Mangaio e Um Tom para Jobim alinham-se a novas composições. “É um disco para ganhar prêmios e correr mundo,” afirma Rucker Bezerra, spalla do Uirapuru e da Sinfônica da Paraíba.
nada
fonte: Kuarup Discos
nada
nada
1- Choro de Cordel
2- Em Nome do Amor
3- Sanhauá
4- Luz
5- Filhos da Lua
6- Chibanca no Uirapuru
7- Canção Piazzollada
8- Minha Luíza
9- Aquariana
10- Um Tom para Jobim
11- Espreguiçando
12- Feira de Mangaio

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Baden Powell - Baden (1968)



Dentro de nós há música
Acima de nós está a imortal, a imensa música
Mais alto ainda, há aqueles que a derramam,
que a expandem
E no topo disso
Há Baden Powell
Homem genial
Homem em forma de cordas de violão
que faz descer seu sangue até nós
dentro da sua música
nossa música
nossa vida.

nada
Michel Legrand
nada
nada
1- Canto de Ossanha
2- Tristeza
3- Manhã de Carnaval
4- 'Round Midnight
5- Invasão em 7 1/2
6- Canto de Xangô
7- Percussão e Batuque
8- Lamento
9- Saravá
10- ...das Rosas

sábado, 20 de dezembro de 2008

Gilson Peranzzetta - Cláudio Santoro, Prelúdios e Canções de Amor (1989)



“Para se fazer um arranjo, tem que ser competente. Para se fazer um arranjo que faça a gente chorar cada vez que ouve, tem que ser Gilson Peranzzetta.”
nada
Chico Pinheiro
nada
nada
1- Prelúdio nº 3
2- Amor em Lágrimas
3- Prelúdio nº 12
4- Cantiga do Ausente
5- Prelúdio nº 2
6- Prelúdio nº 6
7- Acalanto da Rosa
8- Prelúdio nº 1
9- Luar de meu Bem
10- Prelúdio nº 5

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Wagner Tiso - Coração de Estudante (1985)



"Senhor dos sopros e dos ventos, dos zumbis e das vozes, modulações, vibrações. Tiso compõe. Sabe que, antes do verbo, é evidente, havia o ouvido. Que registrava o silvo, o zunido, o ornejo, o aulido, sons insuficientes para a ambição visualmente estonteante do universo. Que foi plástico, antes de ser sonoro.
nada
O pássaro foi o primeiro a entender o impasse, e chilreou. Compôs. Colocou a melodia na harmonia já existente. Criou o show, que matas e cachoeiras aprovaram. Só bem mais tarde o ser humano, ainda primata, fabricou a flauta, potencial do bambu, roubou tudo em volta, o mundo se fez show e inventou-se a sinfonia. Por que digo essa bobagem toda, Tiso? Porque escrever compor música, pra mim, continua sendo um mistério, que os profissionais reduzem a sete notas, acho que pra não se perderem no trabalho; sei que as notas são pelo menos setecentas. Em você somando tudo, eu ouço sete mil. Contei notas de seu trabalho desde os tempos dos fundos do Alfenas ou Alfenas Futebol Clube, crescendo na já histórica parceria com Milton Bituca, tornando-se mais complexo e mais grandioso em relação à proporção em que trabalhava como bate-estaca musical, no caminho natural e paralelo da ambição e do talentoso compositor, instrumentista, arranjador, regente; no teatro, no cinema, na sua suprema expressão tanto em alcance como em variedade, nunca foi tão ampla como nos tempos em que vivemos. E ninguém se chama Wagner impunemente."
nada
Millôr Fernandes
nada
fonte: site do músico
nada
nada
1- Coração de Estudante
2- Nave Cigana
3- Giselle
4- Caso de Amor
5- Clube da Esquina
6- Olinda Guanabara
7- Aos Velhos Amigos
8- Trote da Mantiqueira
9- O Frevo ilumina a Cidade

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Fernando Melo - Forró de Violão (2000)



Um CD de forró sem sanfona na linha de frente, letras marotas ou regravações de Luiz Gonzaga. Assim é Forró de Violão. A recusa das soluções óbvias sempre marcou a carreira de Fernando Melo, a metade alagoana do Duofel. Em seu primeiro disco sem a cumplicidade do parceiro de dupla, o paulista Luiz Bueno, o violonista mergulhou fundo em busca de suas raízes nordestinas. O resultado: xotes, baiões e xaxados instrumentais de rara beleza. (...) Rua do Sol, Feira do Passarinho e Marchando para Marechal, entre outras, são temas recentes com cheiro e sabor agrestes, como se não fizesse 32 anos que o músico deixou Arapiraca, sua cidade natal.
nada
fonte: revista Veja, set/2000
nada
nada
1- Forró no Caranguejo
2- Rua do Sol
3- Chorando no Aroeira
4- Xoteando em Caititus
5- Mundaú à Manguaba
6- Festa de Santo Amaro
7- Marchando para Marechal
8- Feira do Passarinho
9- Penedo é Bonita de se ver
10- Papo Furado no 7 Coqueiros
11- É no Gogó da Ema
12- Maxixe em Piaçabuçu

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Jovino Santos Neto - Roda Carioca (2006)



O excelente pianista, flautista, compositor e arranjador Jovino Santos Neto, neste fabuloso álbum Roda Carioca, faz um forte misturado de ritmos tipicamente brasileiros, em suas mais várias expressões, como samba, choro, baião, coco e outros, à sofisticação harmônica do jazz americano. Jovino contou com a participação de vários convidados especiais do primeiro escalão da música brasileira como: Joyce, Hamilton de Holanda, Marcos Amorim, Marcio Bahia, Gabriel Grossi, Rogério Botter Maio, Hermeto Pascoal e Fabio Pascoal.
nada
fonte: Brazuca CDs
nada
nada
1- Estrela do Mar [Starfish]
2- Marfim [Ivory]
3- Gente Boa [Nice Folks]
4- Nanã [Coisa nº 5]
5- Festa de Erê [Children's Party]
6- Coco na Roda [Coco in the Circle]
7- Homeopatia [Homeopathy]
8- Juvenal no Grumari [Juvenal in Grumari]
9- Rancho Azul [Blue Ranch]
10- Bach-te-vi
11- Cerca do Macaco [The Monkey's Fence]

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Chico Pinheiro & Anthony Wilson - Nova (2007)



"Chico Pinheiro é um talento fenomenal, um guitarrista pós-Metheny que está em casa tanto no contexto do jazz quanto na música brasileira, e forma com Anthony Wilson uma dupla rara em Nova."
nada
Jazz Portraits / California
nada
fonte: site do artista
nada
nada
1- Café com Pão
2- Tempestade
3- Laranjeiras
4- Cuba
5- Planície
6- When you Dream
7- Easter Monday
8- Nova
9- Two Fives
10- Requebre que eu dou um Doce
11- Interlude
12- Alla Chitarra

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Almir Sater - Instrumental Dois (1990)



"Almir Sater é um músico singular. Natural de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, à beira do Pantanal, suas músicas falam de fronteiras, águas, canoas, boiadas, peões, varandas, galopes e pássaros e trazem para nós a voz do Brasil mais profundo, de quem quase a gente não ouve falar.
nada
Seu instrumento é a chamada ‘viola de boi’ pantaneira, com a afinação ‘cebolão’ em dó maior, criada por ele. Ninguém toca com esse timbre. É invenção sua. Ele diz que no Mato Grosso quase não tem violeiro, o pessoal lá só vai de violão, sanfona e harpa paraguaia pra fazer o som da fronteira. Mas a música dele abrange um leque enorme. O som da fronteira fundido ao do interior mineiro e paulista e às pegadas do blues, a tradição à linguagem da nova geração, o arrasta-pé a um som meio roqueiro. Com leves pitadas do folk e do country norte-americano. É o som legitimamente Almir Sater.

nada
(...)
nada
Reparem que neste disco a viola reinou com todos os seus timbres, afinações e puxadas, em uma viagem que passou por Villa-Lobos, pelo folclore do Vale do Jequitinhonha, pelos sons da fronteira e chegou pertinho do erudito em Europa e em Moura. Instrumental Dois ganhou o Prêmio Sharp de melhor disco instrumental do ano de 1991."
nada

Beth Salgueiro, em A Vitrola da BethS
nada
nada
1- Fronteira
2- Europa
3- Rasta
4- Mazurca-choro
5- Encontro das Águas
6- Moura [Tema para Pequeno Violão e Orquestra]
7- Marionete
8- Segredo
9- Cristal
10- Beira-mar

domingo, 14 de dezembro de 2008

Toninho Carrasqueira - Toca Pixinguinha & Pattápio Silva (1996)



Com uma história de centenas de concertos em quase quarenta países, vários CDs gravados e um repertório que vai do período barroco até a música eletro-acústica, Toninho Carrasqueira é desses raros artistas que navegam livremente e com a mesma propriedade pelos universos erudito e popular.
nada
Elogiado pela crítica internacional pelo seu trabalho como concertista, tocando Mozart, Telemann, Bach, Poulenc etc., seu premiado CD dedicado a Pixinguinha e Pattápio Silva é considerado pela crítica brasileira como um dos melhores CDs dos últimos anos.
nada
Aprendeu a arte da flauta com mestres como seu pai, João Dias Carrasqueira, James Galway, Christian Lardé e Roger Bourdin.
nada
É presença constante nos palcos e estúdios de gravação, como membro do premiado Quinteto Villa-Lobos e como solista de algumas das principais orquestras brasileiras. Além da Orquestra de Câmara de Heidelberg, Orquestra de Câmara de Rouen, The Tokio All Flute Orquestra e ao lado de artistas de diferentes tendências estéticas, como Egberto Gismonti, Marlui Miranda, Naná Vasconcelos, Hermeto Paschoal, Nelson Ayres , Marcos Suzano, é responsável por diversas gravações e primeiras audições brasileiras e mundiais da música de compositores como A. Jolivet, C. Koechlin, L. Berio, O. Messiaen, Bruno Maderna, N. Castiglione, E. Krieger, R. Tacuchian, Gilberto Mendes, Willy C. de Oliveira, A. Escobar, Y. Taira, E. Seincman, Flo Menezes, J. D. Carrasqueira, C. Guarnieri, O. Lacerda, Leo Brower, A. Sas, A. Ginastera e H. Duttilleux, entre outros.
nada
É professor da Universidade de São Paulo e de vários Festivais brasileiros e internacionais. Dedicando-se à divulgação da música brasileira e latino-americana, vem se apresentando regularmente em concertos e ministrando masters classes em universidades européias, latino-americas e dos EUA, como a Orebro Universitet, da Suécia, Mannis School, de Nova York, e Berklee College of Music, de Boston.
nada
fonte: Interarte
nada
nada
1- Desprezado
2- Um a Zero
3- Cheguei
4- Rosa
5- Chorei
6- Pagão
7- Ingênuo
8- Serata d'Amore
9- Zinha
10- Oriental
11- Primeiro Amor
12- Sonho
13- Amor Perdido
14- Evocação
15- Margarida
16- Idyllio
17- Serenata Oriental
18- Alvorada das Rosas

sábado, 13 de dezembro de 2008

Nivaldo Ornelas, Juarez Moreira & Orquestra de Câmara Sesiminas - Aquarelas: A Música de Ary Barroso (1996)



"O mineiro Ary Barroso morreu em 9 de fevereiro de 1964, deixando uma obra que o consagra como um dos melhores compositores de música popular do mundo, em todos os tempos. Hoje, onde estiver, há de vibrar com este trabalho que seus conterrâneos estão lançando em torno das suas músicas. De fato, ouvindo instrumentistas excepcionais como Nivaldo Ornelas e Juarez Moreira e a Orquestra de Câmara Sesiminas, a gente lembra da declaração de amor feita na Aquarela Mineira: 'Salve oh! meu Estado de Minas Gerais'".
nada
Sérgio Cabral
nada
nada
1- Na Baixa do Sapateiro
2- Maria
3- No Tabuleiro da Baiana
4- Canta, Maria
5- Grau Dez
6- No Rancho Fundo
7- Rio de Janeiro [Isto é o meu Brasil]
8- Folha Morta
9- Por causa desta Cabocla
10- Morena Boca de Ouro
11- Risque
12- Aquarela do Brasil
13- No Rancho Fundo (vinheta)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Quinteto da Paraíba - Armorial & Piazzolla (1999)



"Hoje, 21 de janeiro, dia de Santa Inês, eu acabo de escutar a gravação do Quinteto da Paraíba e vou traçar algumas considerações em torno do assunto. Começando, eu devo dizer que os arranjos de Adail Fernandes passam uma atmosfera magnífica, apesar de não ser um trabalho fácil, diga-se de passagem, pois arranjar para um quinteto não é como arranjar para uma sinfônica. As músicas No Reino da Pedra Verde, Aboio e Galope do meu amigo, o maestro Clóvis Pereira, representam esta região brasileira pobre de dinheiro mas muito rica de manifestações musicais, notadamente nosso Estado da Paraíba, onde o que se pensa em fazer em matéria de música resulta em dobro. Vejam por exemplo a Orquestra Tabajara, com Severino Araújo, A Orquestra Sinfônica da Paraíba, mais recentemente a Orquestra Sanfônica em Campina Grande, o Quinteto Brassil, a Metalúrgica Filipéia e especificamente o Quinteto da Paraíba. Muito feliz também foi a idéia de incluir Capiba com Toada e Desafio, A.C. Nóbrega com Rasga e Toré de A. J. Madureira. Aproveito para parabenizar o Quinteto da Paraíba pela iniciativa de juntar a música Armorial com o trabalho de Astor Piazzolla, fazendo assim pela primeira vez a junção de duas fontes musicais unindo a nossa tão sofrida América do Sul. Eu acho que essa fusão foi de uma felicidade incrível e eu quero, mais uma vez, dizer que eu fico muito feliz em escutar e não hesito em recomendá-la a todas as pessoas de bom gosto musical. A execução dos participantes é impecavelmente brilhante, a mixagem perfeita, enfim, não vou me alongar mais porque música não é para se comentar, é para se ouvir. Portanto, eu reafirmo aquilo que eu venho dizendo há muito tempo: João Pessoa é a Viena brasileira; tudo que se faz musicalmente frutifica da melhor maneira possível."
nada
Sivuca
nada
nada
1- No Reino da Pedra Verde
2- Aboio
3- Galope
4- Toada e Desafio
5- Rasga
6- Toré
7- Adiós, Nonino
8- Otoño Porteño
9- Mort
10- Fuga y Mistério
11- Prelúdio Nº 9
12- Melancólico Buenos Aires

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Amanajé - Amanajé (2004)



Formado por jovens músicos, o quarteto utiliza ritmos brasileiros, como o frevo, o samba, o maracatu e o baião, além de influências da música erudita e do jazz, como ponto de partida para a busca de novos sons e também para a criação de uma linguagem própria. O grupo foi formado no início de 2004 como resultado da afinidade entre intrumentistas/compositores que tinham uma idéia em comum: a criação de um trabalho com músicas próprias que pudesse contribuir e ao mesmo tempo dar continuidade à escola da “música instrumental brasileira criativa”. Desde então o Amanajé tem se apresentado em alguns dos mais importantes festivais de música instrumental no Brasil como o Cascavel Jazz Festival, no Paraná (edição 2004), e o Festival Brasil Instrumental de Tatuí (edições 2005 e 2008), além de já ter sido premiado em festivais como o Americanta (em Americana) e o Festival Nascente, promovido pela USP. Na gravação de seu primeiro disco, o grupo contou com participações especiais de importantes nomes da música instrumental brasileira, como Arismar do Espírito Santo, Michel Leme e Sandro Haick.
nada
fonte: MySpace
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1- Pra Moçada
2- Estrela Azul
3- Baião para o 10 de Setembro
4- Segunda Sombra
5- 109 F
6- Pra lembrá do Zé Orêde
7- Frevo pra Graça
8- Herval na Pescaria
9- Nove Horas
10- Virou Lenda
Imperdível!


quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Oswaldinho do Acordeon - Forró Feroz (1996)



Oswaldinho do Acordeon é filho e neto de uma família do interior baiano. O avô, Aureliano, era mestre sanfoneiro na cidade de Euclides da Cunha, aos 85 anos, no início dos anos 1990. Oswaldinho aprendeu a tocar sanfona com o pai, Pedro Sertanejo, sanfoneiro e compositor reconhecido, que gravou cerca de 40 discos e fez mais de 700 composições. Quando era criança, conviveu em sua casa com nomes como Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Sivuca. Aos seis anos, ganhou do pai uma sanfona de presente. Em 1963, aos oito anos de idade, participou da gravação da música Menino do Pirulito, de João do Vale, em um dos discos do pai. Estudou música clássica em conservatório por 16 anos. É considerado um dos cinco seguidores mais influentes da legenda de Luiz Gonzaga.
nada
fonte: Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira
nada
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1- Forró Feroz
2- Fato Consumado
3- Pé no Asfalto, Outro na Buraqueira
4- Sete Marias
5- Um Tom para Jobim
6- Luz da Ira
7- Macambira
8- Vem cá, Morena
9- Segura as Calças
10- Vem comigo

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Pascoal Meirelles - Anna (1987)



"Mestre em um instrumento que raramente está sob os holofotes, o baterista, percussionista e compositor Pascoal Meirelles orgulha-se por ter, em 40 anos de carreira, conseguindo dar identidade à sua música. Fundador do grupo Cama de Gato e do trio e sexteto que leva o seu nome, o mineiro de Belo Horizonte já lançou seis álbuns solos, além de ser requisitadíssimo para gravar ao lado de badalados nomes da MPB. Ele foi, por exemplo, o condutor da batida pulsante da canção Madalena de Ivan Lins e do ritmo lírico que acompanha a obra de Edu Lobo no disco Grande Circo Místico. (...)"
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Caroline Menezes
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nada

1- Maracatudo
2- Ijexá
3- Anna
4- Duelo
5- Pentotal
6- Juruviara
7- Tom

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Prezado(a)s,

Estou de viagem. Breve. A partir de 3ª feira, estaremos aí de novo. Mas deixo para todos a boníssima companhia do Gismonti.

Um abraço,

Eumes Monet
Egberto Gismonti - Sol do Meio Dia (1977)



"(...) A música de Egberto Gismonti abrange uma vasta gama de paletas sonoras, texturas, dialetos musicais e estados de espírito. Pode soar grandiosa ou introspectiva, dramática ou lúdica, nostálgica ou futurista, brasileira ou oriental. Suas composições são concebidas para os mais variados efetivos instrumentais, desde o violão solo até a orquestra sinfônica, passando pelos instrumentos étnicos e os teclados eletrônicos. (...)"
nada
V. A. Bezerra
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fonte: Ejazz
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1- Palácio de Pinturas [Construção da Aldeia]
2- Raga [Festa da construção]
3- Kalimba [Lua cheia]
4- Coração [Saudade]
5- Café [Procissão do Espírito]
6- Sapain [Sol do Meio Dia]
7- Dança Solitária nº 2 [Voz do Espírito]
8- Baião Malandro [Fogo na Mata - Mudança]

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Maurício Carrilho - Choro Ímpar (2007)



Em seu mergulho profundo no universo do choro, Mauricio Carrilho busca, a cada novo trabalho, um caminho diferente. Os pontos de partida (os fundamentos da música brasileira) e de chegada (um resultado original e moderno) são os mesmos, mas os atalhos e desvios para ir de um a outro são, felizmente, múltiplos.
nada
Em 2005, quando compôs uma música por dia, em todos os dias do ano (o “Anuário do Choro”), Carrilho exercitou ao máximo a arte de desbravar caminhos. Deste trabalho nasceram séries menores, como as fantásticas “Moacirsantosianas” ou o conjunto de obras dedicadas aos times de futebol da cidade do Rio, que extrapola os conceitos de primeira e segunda divisão e presta belas homenagens como “São Cristóvão”, “Madureira” e “Canto do Rio”. Quando escreveu a “Suíte para Violão 7 Cordas e Orquestra”, Mauricio levou o choro a outras fronteiras, a outros palcos e outros públicos. Esta peça de concerto, que será apresentada pela OSB em 28 de abril (dois dias depois do 50º aniversário do compositor) tendo Yamandú Costa como solista, já foi tocada por outras grandes orquestras brasileiras, como a Osesp e a Petrobras Pro-Música, e até mesmo pela Orchestre National de France, em Paris, sob a regência de Kurt Masur, em março de 2007. Agora, quando lança um disco inteiro só de composições em compassos ímpares, ele mostra que não há limites para seu impulso criativo. E mostra também por que o choro, para além de um gênero musical, é também uma linguagem, e, como tal, passível de muitos dialetos.
nada
A música em compasso ímpar não é algo inédito. Os tratados musicais normalmente a citam no capítulo das curiosidades e exceções. Alguns compositores da tradição clássica se arriscaram em aventuras rítmicas ímpares. Na Venezuela e na Colômbia as formas e os compassos “quebrados” são freqüentes no repertório popular. Mesmo no ambiente do choro, não é propriamente uma novidade. Radamés Gnattali fez uso de ritmos quinários, e Cristóvão Bastos, com o choro ternário “Os Três Chorões”, acendeu a centelha da inspiração para este disco. E no entanto esta é a primeira vez que um compositor brasileiro se dedica a realizar um trabalho de fôlego como este.
nada
Mas cuidado ao tentar fazer isto em casa. Porque é preciso vivenciar muito o 2/4 característico do choro para poder transformá-lo em 5/4, 7/8 ou 11/8. Sabendo disso, Mauricio Carrilho escalou um elenco “sem par” para acompanhá-lo neste desafio. Luciana Rabello e Pedro Amorim, companheiros de tão longa data que são capazes de tocar choro até em 1/4, se Mauricio inventar de fazer. Rui Alvim, Pedro Paes e Marcelo Bernardes, os sopros do Sexteto Mauricio Carrilho, que já conhecem bem todas as entradas e saídas dos labirintos do choro. O conjunto assustador de feras formado por Cristóvão Bastos, Nailor Proveta, Arismar do Espírito Santo e Toninho Carrasqueira, sobre o qual não é preciso dizer nada, apenas ouvir. Naomi Kumamoto, a samurai do choro, que para nossa sorte corrigiu a tempo o equívoco do destino, que a fez nascer do outro lado do mundo. As percussões de Paulino e Thiaguinho, precisos no toque de guerra em 11/8. E a grata novidade de Marcus Thadeu dos Santos, o Thadeuzinho, saído da pequena cidade de Cordeiro para o mundo, formado pela Escola Portátil de Música, instituição que tem Mauricio Carrilho entre seus fundadores e coordenadores.
nada
“Choro Ímpar” pode parecer, à primeira vista, uma espécie de desafio, uma prova de virtuosismo na arte de compor. Nada mais falso. Acima da proposta ousada, está a música. Aqui, esses números primos, 3, 5, 7, 11, se tornam simples, dançantes como na polca “Maluquinha”, ancestrais como no “Afrochoro”, familiares como em “Saudosa”. Desta vez a valsa é em 5 e o choro é em 3, e isso é absolutamente lógico e natural. Porque, claro, nem sempre dois e dois são quatro.
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fonte: Acari Records
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nada
1- Seu Cristovão
2- Dino
3- Meira
4- Canhoto Tramontano
5- Maluquinha
6- Afrochoro (Em Tempo de Paz)
7- Cachaça
8- Cenas Cariocas (Gafieira)
9- Cenas Cariocas (Saudosa)
10- Cenas Cariocas (Ladeira)
11- Cenas Cariocas (Jongueiro)
12- Schottisch da Noite
13- Trinta e Três

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Juarez Maciel & Grupo Muda - Casa (1999)



Em Casa, Juarez Maciel trabalha com texturas da música popular num ambiente camerístico contemporâneo, produzindo uma música contemplativa, com sotaque mineiro, mas universal ao mesmo tempo. Os arranjos, todos feitos por ele, são delicados e minimalistas, e exploram os timbres e a sonoridade particular de cada instrumento.
nada
nada
nada
1- Anjos
2- Berlin
3- Gruta
4- O Vinho e a Fala
5- Espelho
6- China
7- Casa
8- Palavras Sons

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Celso Pixinga Trio - Quase Acústico (2001)



"É um privilégio. Essa é a melhor definição de quem toca ou tocou com um dos maiores baixistas do mundo: Celso Pixinga. Tocar com ele é sempre estar no limite do virtuosismo, da musicalidade, da criatividade e da percepção musical, nos proporcionando um crescimento e amadurecimento que só os grandes músicos podem nos oferecer! Meu agradecimento ao PX vem de tudo isso que eu citei, mas talvez o maior privilégio é poder ter acesso à sua intimidade, desfrutando de seu convívio e de sua amizade! Valeu, PX, o meu sonho se tornou realidade, e hoje a minha realidade é um sonho que muitos gostariam de ter, o sonho de tocar com você!"
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Giba Favery
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nada
1- Foi
2- Invernal
3- A Trama
4- Lea's Groove
5- Pra Luíza
6- Samba pro Mileto
7- Barraco Paulista
8- Me deixa em Paz
9- Giant Steps

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Renato Andrade - A Viola e minha Gente (1999)



A facilidade com que Renato Andrade transita entre o erudito e o popular, somada à sua larga experiência musical, conquistada ao longo de seus 73 anos de idade, fizeram dele um músico singular. Nascido em Abaeté – MG, estudou violino na infância e somente depois dedicou-se à viola, instrumento que o fez ser conhecido em diversos lugares do mundo. O dedilhado inconfundível de Renato Andrade fere a viola agradando tanto aos amantes da legítima música caipira quanto aos mais exigentes ouvidos da música erudita.
nada
O violeiro iniciou sua carreira nos anos 1970, sonorizando parte da trilha do filme Corpo Fechado do cineasta Schubert Magalhães. Nesse filme trabalhou também como coadjuvante. Logo depois, participou em diversas ocasiões da série Concertos para a Juventude, apresentado pela TV Globo. Renato Andrade começou a ter projeção nacional após participações no longa-metragem O Crime de Zé Bigorna e na novela O Casarão. Além desses trabalhos, foi responsável por outras várias trilhas sonoras no cinema e televisão. Vale ressaltar sua participação na novela Dona Beija, exibida pela Rede Manchete no início dos anos 1980.
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Viola Fantástica, primeiro disco do artista, lançado em 1978, foi muito elogiado pela crítica especializada. Este trabalho rendeu a Renato Andrade o troféu Villa-Lobos, na categoria “Raízes”. Um patrocínio do Ministério da Relações Exteriores proporcionou ao violeiro ser conhecido no exterior. Realizou nos Estados Unidos sua turnê de maior sucesso, sendo aplaudido de pé nas 12 universidades onde se apresentou.
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Após 13 anos sem gravar, Renato Andrade lança o belíssimo A Viola e minha Gente, pela Lapa Discos. O CD foi gravado no estúdio Bemol, em Belo Horizonte, e tem direção musical do bandoneonista Rufo Herrera. Em A Viola e Minha Gente, o músico mostra que o longo jejum não o fez perder a intimidade com sua viola. Nas 17 faixas do CD, todas de sua autoria, Renato Andrade nos convida a uma viagem pelo interior de Minas Gerais, do Brasil e do universo da viola.
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fonte: Lapa Discos
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1- Renato e o Satanás
2- Ponta-Porã
3- Mané Pelado
4- Música do Coronel
5- Cabras e Caatingas
6- Capiau "Beira-Córgo"
7- Rojão da Pracidina
8- Cerrados
9- Açores
10- Inhuma do Sertão
11- Casebre
12- Violinha de Bambu
13- Sentado no Pilão
14- Dia de Reis
15- Bordel de Povoado
16- Minha Gente
17- Viola para Meditação

domingo, 30 de novembro de 2008

Galo Preto - Só Paulinho da Viola (1994)



Grupo formado em 1975, por Afonso Machado (bandolim), Alexandre Paiva (cavaquinho), Bartholomeu Wiesc (violão), José Maria Braga (flauta), João Alfredo Schleder (percussão) e Marcos Farina (violão sete cordas). Inicialmente, o grupo teve a orientação musical de Raul Machado e de Claudionor Cruz. Desde então, passaram pelo grupo os seguintes componentes: Mauro Rocha e Luiz Moura (violões), Luiz Otávio Braga e Téo de Oliveira (violão sete cordas), Reinaldo Santos e Camilo Attic (percussão). Em 1977, o grupo se apresentou em show no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro com o compositor Bororó. Neste mesmo ano, fez show com Claudionor Cruz e Odete Amaral pelo Projeto Seis e Meia, no Teatro João Caetano, do Rio de Janeiro. No ano seguinte, gravou o seu primeiro disco pela RCA, Galo Preto, e apresentou-se ao lado de Cartola no Teatro da Galeria, também no Rio de Janeiro. No ano de 1981, o grupo gravou de forma independente o LP Galo Preto, no qual constaram composições como Flor do Mato (Tom Jobim), Meu Tempo de Garoto (Paulinho da Viola e Cristóvão Bastos), Um Presente pro Titio (Márcio Hallack) e Vocês me deixam ali e seguem de Carro (Hermeto Pascoal). No ano seguinte, o grupo apresentou-se ao lado de Cristina Buarque e Elton Medeiros no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro. No ano de 1984, com Zé da Velha, Netinho e Camerata Carioca, o Galo Preto apresentou-se no Parque da Catacumba, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, desenvolveu uma oficina de choro na Rioarte. O grupo partiu para o México em 1987, onde fez apresentações na cidade de Guadalajara. Em 1991, Galo Preto e Elton Medeiros excursionaram pela Suécia fazendo apresentações nas cidades de Estocolmo, Uppsalla e Orebro. No ano posterior, gravou o CD Bem-te-vi, pela gravadora Leblon Records. No ano de 1994, gravou o disco Só Paulinho da Viola, contemplando a obra do compositor carioca. Dois anos depois, os componentes do grupo ministraram uma oficina de choro no Sesc Pompéia de São Paulo. Ao lado de Nelson Sargento e Elton Medeiros, o grupo gravou o CD Só Cartola, no ano de 1999. Em fevereiro do ano 2000, o grupo completou 25 anos de carreira, comemorando em show no Teatro do Sesc de Copacabana, pelo Projeto Sesc Instrumental, criado pelo também músico Marcos Souza. O grupo participou também da trilha sonora e de cenas do filme O Homem Nu. Sobre o grupo, o poeta e letrista Aldir Blanc escreveu, em setembro de 1997, na Revista da Música Brasileira, nº 7: "Viva os maquis brasileiros do Galo Preto, com suas armas suburbanas e seus santos caboclos de Radamés Gnattali a Hermeto Pascoal". No ano de 2001, ao lado de Egberto Gismonti, Guinga, Turíbio Santos, Maria Haro e mais 18 grandes violonistas, o grupo participou do CD de Nicanor Teixeira, lançado pela gravadora Rob Digital. No ano de 2002, foi lançado o livro Velhas Histórias, Memórias Futuras (Editora Uerj), de Eduardo Granja Coutinho, no qual o autor faz várias referências ao grupo. Em 2004, com Nelson Sargento, o grupo fez turnê pela europa e, de volta ao Brasil, apresentou-se na Lona Cultural João Bosco. Logo depois apresentou o show Choro Contemporâneo, no Camarote Café do Conjunto Cultural da Caixa, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano o grupo participou do CD Bandolins do Brasil, de Afonso Machado.
nada
fonte: Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira
nada
nada
1- Só o Tempo
2- Tudo se transformou
3- Maxixe do Galo
4- Choro Negro
5- Rumo dos Ventos
6- Inesquecível
7- Pra fugir da Saudade
8- Valsa chorando
9- Eu e minha Sogra
10- Romanceando
11- Sem ela eu não vou
12- Na Linha do Mar [Galo cantou]

sábado, 29 de novembro de 2008

Renato Consorte - Renato Luiz Consorte & Ritmo pelos Ares! (1997)



Compositor, arranjador, violonista, guitarrista, baixista acústico e produtor musical, Renato Consorte divulga seu trabalho instrumental desde 1978. Fundou vários grupos instrumentais e desde de 1992 lidera a banda Ritmo Pelos Ares!, onde desenvolve linguagem própria na interpretação de suas composições, utilizando ritmos brasileiros, sul-americanos, afro-cubanos e jazzísticos etc. Como arranjador trabalhou com Fortuna, Eliete Negreiros, Maricenne Costa, Tetê Espindola e Ná Ozzetti, entre outros. Gravou em 2002 o CD Paz, da cantora portuguesa Eugênia Melo e Castro e, em 2003, Uma Canção Pelo Ar..., de Cida Moreira, além do mais recente trabalho de Adyel Silva, Chic da Silva. O instrumentista possui dois discos solo: Renato Luiz Consorte e Ritmo Pelos Ares! (1997), com gravações realizadas entre 1992 e 1995, e Danças (2001), acompanhado mais uma vez pela banda Ritmo Pelos Ares!.
nada
fonte: Overmundo
nada
nada
1- Estrela no Mar do Caribe
2- Seo Zequinha
3- Tango Bossa
4- Casa Verde
5- Balada Tropical Francesa
6- A Volta do Maracatu Amazônico
7- Parabéns
8- Juquehy (intro)

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Marco Pereira & Hamilton de Holanda - Luz das Cordas (2000)



Marco Pereira e Hamilton de Holanda são dois músicos que, apesar de pertecerem a duas gerações diferentes, demonstram uma afinidade muito grande pela música que fazem. A formação desse duo deu-se por acaso ou, talvez, um encontro propiciado pelas mãos dos deuses: durante o XX Curso de Verão de Brasília, Marco e Hamilton encontraram-se no camarim de um teatro para apresentações individuais. Durante a espera, enquanto se aqueciam, dedilhavam seus instrumentos. A música que brotou daí os impressionou tanto que, apoiados por Carlos Malta, resolveram naquele momento levá-la para o palco, de uma forma improvisada, e mostrar para o público presente o que havia acontecido nos bastidores minutos antes. O resultado foi surpreendente para todos. A partir de então, decidiram construir um trabalho juntos, em que o violão o o bandolim seriam explorados não só nos seus aspectos intrínsecos (o violão como um instrumento harmônico, de acompanhamento, e o bandolim como um instrumento melódico, solista), mas sim os dois instrumentos tratados de maneira orquestral, ou seja, usando todos os aspectos da música: harmonia, ritmo, melodia, timbres, dinâmica etc. Com um repertório contagiante, que inclui Pixinguinha, Garoto, Aldir Blanc, Luiz Gonzaga, Ary Barroso e Cristovão Bastos, além de composições próprias, Luz das Cordas é fruto desse encontro. Nas palavras de Aldir Blanc: "Esse CD é, tenho certeza, um legado novo - e tudo corre cristalino e natural, sem aquele ranço da genialidade fechada, tipo melancia na cabeça. A gente pode ser bronze aqui, prata ali, mas no campo fértil da música popular, graças a criadores como Marco Pereira e Hamilton de Holanda, a época continua sendo de ouro, os tempos pressagiam o futuro e as cordas vibram de luz".
nada
fonte: CafeMusic
nada
nada
1- Luz das Cordas
2- Brasileiro
3- 1 x 0
4- Lamentos do Morro
5- 50 Anos
6- Pra você [For Tânia Maria]
7- Bate-coxa
8- Seu Tonico na Ladeira
9- Xote das Meninas / Qui nem Jiló
10- Enchendo o Latão
11- Na baixa do Sapateiro
12- Las Abejas

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Stan Getz & Luiz Bonfá - Jazz Samba Encore! (1963)



"Here's some more bossa nova from Stan Getz when the bloom was still on the first Brazilian boom. This time, however, on his third such album, Getz relies mostly upon native brazilians for his backing. Thus, the soft-focused grooves are considerably more attuned to what was actually coming out of Brazil at the time. Two bona fide giants, Antonio Carlos Jobim and Luiz Bonfá (who gets co-billing), provide the guitars and all of the material, and Maria Toledo contributes an occasional throaty vocal. Getz injects more high-wailing passages into his intuitive affinity for the groove, even going for some fast bop on Um Abraço no Getz, and Bonfá takes adept care of the guitar solos against Jobim's rock-steady rhythm. Clearly Jobim's songwriting contributions - Só danço Samba, How Insensitive, and O Morro não tem Vez - would have the longest shelf life, and though the album didn't sell as well as its two predecessors, it certainly helped break these tunes into the permanent jazz repertoire. Avid bossa nova fans will certainly treasure this album for the lesser-known Bonfá tunes."
nada
Richard S. Ginell
nada
nada
1- Sambalero
2- Só danço Samba
3- Insensatez
4- O Morro não tem vez
5- Samba de Duas Notas
6- Menina Flor
7- Mania de Maria
8- Samba vem correndo
9- Um Abraço no Getz
10- Ebony Samba
11- Ebony Samba (2ª versão)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Gabriele Mirabassi & Guinga - Graffiando Vento (2004)



"Quando dois gênios se encontram para tocar, a gente apura os ouvidos e escancara a alma pra ouvi-los. Este disco é uma maravilha! Eu nunca tinha ouvido Gabriele tocar e fiquei sem ar ao ouvi-lo aqui, ainda mais tocando as músicas do Guinga! Não vejo a hora de encontrá-lo e cantar com ele tocando. Parabéns, Gabriele e Guinga!"
nada
Leila Pinheiro, no encarte do disco
nada
nada
1- Choro pro Zé
2- Picotado
3- Valsa pra Leila
4- Vô Alfredo
5- Rasgando Seda
6- Baião de Lacan
7- Exasperada
8- Por trás de Brás de Pina
9- Cine Baronesa
10- Canibaile
11- Constance
12- Par Constante

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Maritaca Quintet - Waterbikes (2006)



Léa Freire: flautas baixo, em C e em G
Teco Cardoso: saxes soprano e alto, flauta em C
Thomas Clausen: pianos acústico e elétrico
Fernando de Marco: baixo
Afonso Corrêa: bateria
nada
"Cobra d'água, pedra d'água, olhos d'água, mundão d'água e agora a bicicleta. Os cientistas disseram que a música se propaga melhor debaixo d'água. Deve ser verdade. Músicos adoram a imagem dessa matéria que interliga tudo, parece tirar a gravidade e, uterinamente, abriga os melhores sonhos. Água é matéria-música. A mágica fica por conta de como se movem em vôo-mergulhão as maritacas brasileiras e dinamarquesas nesse palco submerso de musicalidade. Para explicar, só figurando esse concerto em Copenhagen como um Chagall flutuando no Pantanal. Ou seriam alegres Vikings verde-amarelos atravessando a claridade nórdica com suas bicicletas voadoras?"
nada
Marcílio Godói
nada
nada
1- Samba do Gui-Gui
2- Rabisco
3- Choro
4- Chega de Saudade
5- If you wish
6- Bis a Bis
7- Cultura
8- Retrato em Branco e Preto
9- Alegria
10- Valsa em Ré Menor

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Arismar do Espírito Santo & Leonardo Amuedo - Essa Maré (2008)



"Verão de 2007, Lagoa Rodrigo de Freitas. O multiinstrumentista paulista Arismar do Espírito Santo e o guitarrista uruguaio Leonardo Amuedo, sentados em mesas separadas do Drink Café, assistem ao show de um amigo em comum. Uma vez identificados na platéia, são convidados para uma canja. O entrosamento é imediato e logo surge a vontade de desenvolver um projeto em duo. Nascia ali a parceria que deu origem ao cd Essa Maré, produzido pela gravadora Rob Digital. 'Nosso encontro foi espontâneo cheio de improvisos. Deu tudo tão certo, o som ficou tão bom. Ali mesmo, naquele dia, convidei o Léo para fazermos um cd juntos', lembra Arismar, empolgado.
nada
O clima de espontaneidade e descontração do show foi levado para o estúdio Manga Rosa, onde Arismar e Leonardo gravaram as 11 faixas do disco em apenas quatro dias. Os arranjos foram criados no momento da gravação. 'Era como se estivéssemos ao vivo em um show', conta Leonardo. 'Uma singularidade especial no conceito deste disco é a de conseguir captar momentos de criação musical instantânea, com arranjos definidos e modificados ainda durante a gravação', complementa Rodrigo Villa-Lobos, diretor de produção da Rob Digital e co-produtor do álbum.
nada
O repertório de Essa Maré reúne exclusivamente músicas de Ivan Lins, compostas com ou sem parcerias. A escolha não foi aleatória. 'A liberdade com que gostamos de tocar, improvisando, (re)harmonizando, deslocando as frases num jogo rítmico, nos levou a essa decisão. O repertório do Ivan Lins permite essas sonoridades e possibidades', diz Arismar. Contou também o fato de Leonardo ser um dos músicos da banda de Ivan há mais de seis anos e admirá-lo muito como artista. 'Selecionamos as obras que melhor se adaptam à guitarra e ao violão, instrumentos com os quais fizemos Essa Maré', arremata Leonardo."
nada
Wilson Garzon
fonte: Clube de Jazz
nada
nada
1- Daquilo que eu sei
2- Dinorah, Dinorah
3- Madalena
4- Antônio e Fernanda [Setembro]
5- Aos nossos Filhos
6- Me deixa em Paz
7- Somos todos iguais nesta Noite
8- Essa Maré
9- Mãos de Afeto
10- Bilhete
11- Desesperar jamais

domingo, 23 de novembro de 2008

Armandinho - Retocando o Choro - ao vivo (2003)



Lenda das cordas brasileiras desde muito jovem (ninado no berço pelos decibéis de seu pai, Osmar Macedo), Armandinho continua a reunir sensibilidade e técnica, choro e celebração, em seu mais novo disco, Retocando o Choro - ao Vivo, pela Biscoito Fino. Com formação minimalista - seu bandolim personalíssimo, acompanhado apenas por um violão (quase sempre de José Paulo Becker, mas alternando também as cordas de Yamandu Costa e Fabio Nin, do Tira Poeira ), o homem que fez história no carnaval da Bahia, à frente do Trio Elétrico de Dodô & Osmar, e sedimentou o pop/rock brasileiro nos ensolarados anos do grupo A Cor do Som, volta a dar tratamento incendiário ao universo do choro.
nada
Gravado em 2002, na Sala dos Archeiros, no Paço Imperial, Rio de Janeiro, o álbum mostra Armandinho esmerilhando o choro como quem faz a ponte histórica entre a dolência das velhas noites cariocas e o frenesi do Farol da Barra, passando por influências roqueiras, de Arembepe a Woodstock. Apanhei-te, Cavaquinho, de Ernesto Nazareth, e Assanhado, de Jacob do Bandolim - esta, aqui numa versão de 8 minutos, presente no repertório de Armandinho desde os anos 70 -, aterrisam nos pampas, sob a co-pilotagem de Yamandu Costa, com escalas no Rio e em Salvador. O resultado é um diálogo virtuoso e percursivo, muito além do mero malabarismo técnico, em duas versões arrasadoras. O choro pilota um avião supersônico, quilômetros adiante da carruagem do conservadorismo.
nada
Noites Cariocas adquire entonação bluesy, aproximando Jacob de Jimi Hendrix. Outra de Jacob é Santa Morena, um dos temas mais freqüentes nas novas rodas cariocas de choro. Ao acentuar o caráter ibérico da melodia, Armandinho também encontra outra rota arabesca, sob a oriental praia baiano-lusitana, em Terra, de Caetano Veloso, com direito à citação do centenário Ary Barroso, de Na Baixa do Sapateiro. O errante navegante pula para o Pernambuco de Senival Bezerra em Duda no Frevo, homenagem ao líder de umas das mais tradicionais e envenenadas bandas do carnaval pernambucano. O bandolim de Armandinho e o violão de José Paulo Becker soam quase como uma orquestra inteira, transportando os paralelepípedos do Paço Imperial para as ladeiras momescas de Olinda.
nada
O violonista Fábio Nin, do Tira Poeira, um dos mais aplaudidos grupos da nova safra de chorões do Rio, participa de Lamentos do Morro (do seminal samba-jazzista Garoto), além da já citada Noites cariocas. Oceano, de Djavan, propõe um transatlântico de influências, com o bandolim de Armandinho revolvendo o abismo entre tradição e pós-modernidade, distorcendo notas decibélicas à dolência do arranjo original. Armandinho registra ainda Taiane, de seu pai, Osmar Macedo, e Sarajevo, dele, em parceria com Pepeu Gomes.
nada
fonte: Biscoito Fino
nada
nada
1- Apanhei-te, Cavaquinho
2- Taiane
3- Lamento do Morro
4- Noite Cariocas
5- Sarajevo
6- Santa Morena
7- Terra
8- Duda no Frevo
9- Assanhado
10- Oceano

sábado, 22 de novembro de 2008

Garoto - Garoto (1979)



Garoto (Aníbal Augusto Sardinha) é violonista e compositor. Filho do casal de imigrantes portugueses Antônio Augusto Sardinha e Adosinda dos Anjos Sardinha, foi o primeiro a nascer no Brasil. O pai tocava guitarra portuguesa e violão. Desde muito cedo interessou-se pela música, iniciando seus experimentos em uma viola improvisada de pau e corda. Desde os 11 anos de idade, começou a trabalhar para auxiliar no sustento da casa, empregando-se como ajudante numa loja de instrumentos situada no bairro do Brás. Seu primeiro instrumento, um banjo, lhe foi dado por seu irmão Batista, que além de dedilhar o instrumento, era violonista e cantor. Ao longo de sua carreira, estudou música com Atílio Bernardini e composição com João Sepe, cursando matérias afins com Radamés Gnatali, de quem foi grande amigo.
nada
fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira
nada
nada
1- Alma Brasileira
2- Sons de Carrilhães
3- Benny Goodman no Choro
4- Rato Rato
5- Tico-tico no Fubá
6- Duas Contas
7- Amor não se compra
8- Cavaquinho Boogie
9- Carinhoso
10- Relâmpago
11- Chinatown, my Chinatown
12- Chorinho do Ahu
13- Nacional
14- Sempre perto de você
15- Saudade de Iguapé

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Geraldo Vianna - Chico Rei, uma Dança (2002)



"Geraldo Vianna é outro intérprete que há muito vem conquistando o lugar que é dele entre os mais apurados violonistas do País. Senhor de uma técnica agradável, caracterizada pelo rigor e pela destreza dos violonistas populares que também cultivam o violão clássico, eis aí um artista maduro, intimista, em que a sensibilidade, uma de suas tônicas dominantes, senão uma de suas melhores marcas, o associa a pelo menos um dos grandes nomes que também fertilizaram o violão brasileiro: Paulinho Nogueira. Isso, claro, por pertencerem ambos, em arte, a uma mesma família espiritual.
nada

Configurado o intérprete, vejamos o compositor. Sim, um grande compositor, e não apenas de músicas escritas para seu próprio instrumento. É dele uma das melhores páginas que iluminam a chegada do terceiro milênio em Minas Gerais: o belo poema musical Chico Rei, feito em parceria com Fernando Brant.
nada
Em termos de enredo, trata-se da epopéia do negro Galanga que, de ex-rei do Congo a escravo no Brasil, recupera, mais tarde, em Vila Rica, após obter a liberdade, sua condição de rei, agora Chico Rei dos seus irmãos em volta dele. Obra de fôlego, revestida de intensa ressonância orquestral, capaz de aprofundar-se na percepção dos que a ouvem e a sentem – e em que as vozes e os instrumentos conseguem recriar por inteiro uma atmosfera à altura do drama que lhe serve de tema –, estamos diante de um verdadeiro monumento musical, desses que somente aparecem de tempos em tempos. Monumento, ademais, construído em uma sucessão de ritmos sustentados por um desdobramento de harmonias capaz de acentuar, compasso por compasso, um conjunto de nuances afromineiras trabalhadas por tal compositor com rara maestria."

nada
Renato Sampaio
Jornal Estado de Minas, em 3/1/2004
nada
nada
1- Maramara
2- Rei Galanga
3- Zámbi-apungo / Jagas
4- A Travessia
5- Alto Mar
6- Canto Triste [Zambi-apungo ê a kê]
7- Vila Rica
8- Lavra Morta
9- Congo
10- Muchino Riá Congo
11- O Passo da Pantera Negra
12- Nevoeiro

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Zimbo Trio - Zimbo (1976)



"Quem ficou algum tempo sem acompanhar de perto a carreira do Zimbo Trio vai tomar um susto com este disco.
nada
É claro que não se modificaram a qualidade, a pureza do som, a execução primorosa que sempre foram marca registrada do conjunto. O Zimbo não deixa mais barato quando se trata de interpretar a música popular brasileira.
nada
Mas todos vão perceber que a proposta musical, a criatividade, o punch interpretativo são completamente outros.
nada
Tudo isso nos leva à conclusão de que o Zimbo atravessa uma fase de mutação. Como as aves que após a hibernação trocam de plumagem sem perder a beleza do canto.
nada
O Zimbo assume, para manter a tradição, uma posição de vanguarda musical, que certamente vai deixar perplexos aqueles que sempre o imaginaram numa posição cômoda de seguir o passo do seu próprio e nunca contestado sucesso.
nada
Hoje vemos um Zimbo mais adulto, todos vão concordar. Um Zimbo despojado de preocupações comerciais e de mercado. Mais voltado para uma coisa chamada 'música' do que em qualquer momento de sua gloriosa carreira.
nada
É essa musicalidade e esse arrojado desprendimento que vão transbordar em todas as faixas deste disco.
nada
Um grande momento, que vai demonstrar estarmos diante de um grande conjunto, porque formado de grande músicos, e não diante de músicos, ainda que grandes, que almejam formar uma unidade."
nada
Luiz Celso Piratininga
nada
nada
1- Fé Cega, Faca Amolada
2- Tudo Bem
3- Brincando
4- Vai de Aracaju
5- Viola violar
6- Poliedro
7- Laurecy, até já

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Nelson Freire - Interpreta Villa-Lobos (1997)



"A Prole do Bebê nº 1, para piano, é um marco importante na biografia de Villa-Lobos: Arthur Rubinstein, o grande pianista polonês, encantou-se por essa coleção de oito peças inspiradas basicamente em canções folclóricas: passou a tocá-la por todo o mundo (sobretudo o Polichinelo, que gostava de dar como extra): e foi assim que a fama de Villa-Lobos transpôs as nossas fronteiras.
nada
Nas mãos de Nelson Freire, essa primeira Prole aparece, aqui, em toda a sua concentrada poesia e colorido. Villa-Lobos, nesta série, ainda está próximo do impressionismo francês (o que já acontecia com a segunda Prole, de 1921).
nada
A escrita é mais transparente, exige um domínio absoluto da técnica. Mas, por baixo desses cristais franceses, lá está o Villa profundo, cantando logo na Boneca de Louça, que abre a série. A Boneca de Massa, que se segue, é como um rio que corre, infinito, cheio de sombras e luzes, uma verdadeira criação em termos de linguagem pianística, tanto mais extraordinária quanto Villa-Lobos nunca foi um grande pianista, muito mais ligado, como intérprete, ao violão e ao violoncelo.
nada
Já se disse que Villa-Lobos é um compositor caudaloso que não consegue controlar a sua própria produção. Pois ei-lo aqui, no Prelúdio das Bachianas Brasileira nº 4, trabalhando só o essencial: uma linha melódica muito pura, de fragrância realmente bachiana, e uma linha de baixo. É quase só isso; e também uma regularidade absoluta, que contribui para a atmosfera de paz transcendente, e Nelson Freire sublinha essa grandeza clássica através do seu fraseado, e da mais cuidadosa gradação dinânica.
nada
Essencial é também o Villa-Lobos de As Três Marias, três pequenas peças da sua maturidade, onde ele se compraz em reproduzir a luz álgida das estrelas, trabalhando na região aguda do piano. É como que uma prefiguração das Cartas Celestes de Almeida Prado, num clima de depuração completa. Este pequeno tríptico foi escrito em 1939 a pedido de Edgar Varèse, estreado por José Vieira Brandão, no mesmo ano, no Rio de Janeiro.
nada
Com o Rudepoema, escrito entre 1921 e 1926, chegamos finalmente ao Villa-Lobos torrencial, ciclópico, numa peça em que ele se propunha a fazer o retrato musical de Arthur Rubinstein. Não se sabe se Rubinstein se reconheceu no retrato. Talvez seja mais próprio falar de um auto-retrato - do Villa-Lobos irredutível a formas, a limitações, às vezes selvático, refletindo um temperamento fortíssimo, uma inspiração vulcânica. Poucas peças existem que coloquem tantas exigências ao intérprete, não só de técnica mas, sobretudo, de discernimento para caminhar no meio desta selva. A versão de Nelson Freire é um ótimo guia para essas complexidades, um monumento ao compositor e ao intérprete.
nada
Luiz Paulo Horta
nada
nada
A PROLE DO BEBÊ
1- Branquinha - A Boneca de Louça
2- Moreninha - A Boneca de Massa
3- Caboclinha - A Boneca de Barro
4- Mulatinha - A Boneca de Borracha
5- Neguinha - A Boneca de Pão
6- A Pobrezinha - A Boneca de Trapo
7- O Polichinelo
8- Bruxa - A Boneca de Pano
nada
9- Bachianas Brasileiras nº 4 - Prelúdio
10- As Três Marias
11- Rudepoema

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sizão Machado - Quinto Elemento (2001)



"(...) o álbum Quinto Elemento, trabalho de estréia de Sizão Machado, é uma preciosidade. O músico levou nove anos para terminar o CD, que inclui o violão de sete cordas do falecido Raphael Rabello. Só para ter uma idéia do que o talento de Sizão provoca, certa vez quando ele tocava em Nova York com Marco Bosco foi procurado no camarim pelos também baixistas Tony Levin (ex-King Crimson), Marcus Miller (ex-Miles Davis) e Jaco Pastorius (ex-Weather Report), que queriam cumprimentá-lo."
nada
fonte: Revista IstoÉ, em matéria de 3/10/2001
nada
nada
1- Anu Preto
2- Stanats
3- Duas Contas
4- Seu Tenório
5- Quinto Elemento
6- Amparo [Olha Maria]
7- Vatapá
8- Quanto Amor nesses Olhos
9- Santinha
10- Samba da Mãe

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Fernando Caneca - Visitando Canhoto da Paraíba (2004)



"O guitarrista e violonista pernambucano Fernando Caneca lançou, em 2004, o CD instrumental Visitando Canhoto da Paraíba, pela gravadora Deck Disk. O repertório traz uma releitura da obra do paraibano Chico Soares, conhecido como mestre Canhoto da Paraíba*. No CD, Caneca experimenta novas sonoridades percussivas, sem perder a característica da música nordestina de Canhoto. Caneca é bem conhecido na cena musical, tocou ao lado de grandes nomes da música, como Ivan Lins, Gal Costa, Marisa Monte, Simone, Zélia Duncan, Vanessa da Mata e Paula Morelenbau. Certamente um grande presente para os fãs da boa música instrumental."
nada
Francinne Amarante
nada
* o apelido "Canhoto" vem de criança, quando Chico Soares era obrigado a compartilhar o instrumento com os irmãos e não podia inverter as cordas, o que o fez tocar em um instrumento afinado para destros
nada
nada
1- Visitando o Recife
2- Glória de Relâmpago
3- Tua Imagem
4- Dezenove de Março
5- Lembrança que ficou
6- Agudinho
7- Cordão Amigo
8- Tá Quentinho
9- Choro na Madrugada
10- Com mais de Mil
11- Todo Cuidado é Pouco
12- O Grito do Mestre Sérgio
13- Forrobodó [Fantasia Nordestina]
Canhoto da Paraíba - Pisando em Brasa (1993)



Canhoto da Paraíba nasceu numa família de músicos, em que o avô, Joaquim Soares, era clarinetista, e seu pai, Antônio, tocava violão, convivendo assim desde criança com as serestas e saraus musicais que aconteciam em sua casa. Conheceu em sua infância diversos músicos de sua região natal, como o acordeonista Zé Costa, o saxofonista Manuel Marrocos, os violonistas Zé Micas e Luís Dantas, além do maestro Joaquim Leandro, regente da banda da cidade de Princesa Isabel. Foi com o maestro Joaquim Leandro que aprendeu os primeiros passos musicais. Exerceu a função de sacristão, encarregado de tocar o sino da igreja, o que fazia de maneira especial e que chamava a atenção de todos. Chegou a executar o frevo Vassourinha no sino da igreja. Recebeu do pai o seu próprio violão, tendo perdido o instrumento quando o dono de um bar o quebrou na cabeça de um freguês. Aos 16 anos, recebeu um segundo violão, iniciando então um aprendizado mais sistemático. Era convidado constantemente a animar festas, através do sistema de alto-falantes de sua cidade, a Voz de Princesa e Ibiapina, que reproduzia em praça pública um auditório de rádio. Solava choros e valsa, executando composições de Pixinguinha, Jacó do Bandolim e Ernesto Nazaré. Em 1998, sofreu uma esquemia cerebral e ficou com o lado esquerdo do corpo paralisado, o que o impediu de continuar tocando. Faleceu em sua casa, na região metropolitana do Recife, aos 82 anos de idade, vítima de um enfarto.
nada
fonte: Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira
nada
nada
1- Pisando em Brasa
xxParticipação especial: Raphael Rabello
2- Tá Quentinho
3- Reencontro com Paulinho
xxParticipação especial: Paulinho da Viola
4- Memórias de Sebastião Malta
xxParticipação especial: Raphael Rabello
5- Lá vai Barreira
6 1º de Março
7- Mulher Rendeira
xxParticipação especial: Jehovah da Gaita
8- Glória da Relâmpago
9- Lourdinha
10- Escadaria
11- Ilha de Santo Aleixo
12- Cordão Amigo
xxxParticipação especial: Raphael Rabello

sábado, 15 de novembro de 2008

Paulo Moura - Mistura e manda (1983)



"(...) Só sambas e choros estão em Mistura e manda - a única exceção é Tempos Felizes, uma quase valsa levada só a clarineta (Paulo) e violão (João Pedro Borges), tema de amor do filme Parahyba, Mulher Macho. As outras seis faixas mantêm no ar o clima de gafieira ou, como quer Paulo Moura, de uma "jam-session carioca", com os músicos improvisando livremente, propondo-se mútuos desafios, instigando-se. Podem ser choros do tipo tradicional, como Chorinho pra você, de Severino Araújo, que abre o disco com um faiscante diálogo entre Paulo, Zé da Velha e o bandolim de Joel Nascimento, ou choros quebrados, de linha melódica angulosa, como o Chorinho pra ele, de Hermeto Pascoal, que privilegia a atuação das cordas - Joel no bandolim, Rafael Rabelo no violão de sete cordas, Maurício Carrilho no violão e Carlinhos do Cavaco no cavaquinho.
nada
Mas ao afinar assim sua escolha de repertório, Paulo, esse eclético por formação, como que reafirma seu interesse nas muitas formas do fazer música que o Rio gerou, demonstrando claramente como o conceito de "popular" convive harmonicamente com elaboração, precisão, complexidade. Não há nada propositalmente complicado em Mistura e manda - é, em essência, um disco feito para dançar, como os bailes do Circo Voador. Mas é um privilégio dançar ao som de música tão boa."
nada
Ana Maria Bahiana
O Globo, 17/12/1983
nada
nada
1- Chorinho pra você
2- Chorinho pra ele
3- Mistura e Manda
4- Nunca
5- Tempos Felizes
6- Caminhando
7- Ternura

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Wilson & Beto Lopes - Nossas Mãos (2000)



"Outra dupla de irmãos que tem se destacado é a de Pitangui - os manos Beto e Wilson Lopes. Estes músicos absorveram as influências jazzísticas dos músicos da geração anterior e acrescentaram outros ingredientes, regionais (sons de viola caipira e temas regionais "caipiras-folclóricos") e universais (acento rock-fusion nas escalas e timbres de guitarra, claramente expostos nos álbuns solo e no excelente registro-tributo instrumental a Bituca - Nossas Mãos. Os irmãos Lopes se destacam pela versatilidade, acompanhando um grande número de artistas mineiros, consagrados ou iniciantes."
nada
Ricardo Souza
nada
nada
1- Cravo e Canela
2- San Vicente
3- Maria Maria
4- O Cio da Terra
5- Saudades dos Aviões da Panair
6- O Cavaleiro
7- Milagre dos Peixes
8- De um Modo Geral
9- Cais
10- Viola Violar
11- Lília
12- Nossas Mãos

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Luiz Bonfá - Brazil's King of the Bossa Nova and Guitar (1962)



Um dos integrantes do primeiro grupo de músicos da bossa nova, compositor de clássicos como Manhã de Carnaval e Samba do Orfeu (ambas com Antônio Maria), Luiz Bonfá começou a tocar violão de ouvido, na infância, na cidade do Rio de Janeiro. Aos 12 anos passou a ter aulas de violão clássico com o uruguaio Isaias Savio. Na década de 40 tocou na Rádio Nacional, ao lado de Garoto. Participou de alguns conjuntos, como o Quitandinha Serenaders, até começar a carreira solo, como violonista. Teve atuação destacada como compositor, e seus primeiros sucessos foram gravados por Dick Farney, em 1953. A peça Orfeu da Conceição, com texto de Vinicius de Moraes, foi um marco em sua carreira. Tocou violão na gravação do disco da peça em 1956 e, três anos depois, compôs algumas das faixas que compunham a trilha sonora do filme de Marcel Camus (Orfeu do Carnaval), inspirado na peça. Participou do Festival de Bossa Nova no Carnegie Hall, em Nova York, 1962, e morou nos Estados Unidos de 1964 a 66 e nos anos 70, sempre respeitado como compositor refinado e exímio violonista. Uma de suas características é tocar fazendo amplo uso do recurso das cordas soltas, o que confere uma sonoridade ampla e grandiosa. Participou do Festival Internacional da Canção em suas três primeiras edições (1966, 67 e 68), com as músicas Dia das Rosas, defendida por Maysa, Vem Comigo cantar e Amada, defendidas por Luiz Cláudio (todas três em parceria com Maria Helena Toledo). Nos anos 70 dedicou-se ao jazz, trabalhando com o produtor Eumir Deodato e com o percussionista Dom Um Romão. Gravou diversos discos nos EUA que não foram lançados no Brasil. Voltou a gravar no Brasil no fim dos anos 80 e 90, lançando discos bem-sucedidos também nos Estados Unidos. Realizou um trabalho com a cantora Ithamara Koorax, que lançou o CD Almost In Love/The Luiz Bonfá Songbook em 1997. Almost In Love, composição de Bonfá, foi a única música brasileira gravada por Elvis Presley. Frank Sinatra, Sarah Vaughan, George Benson, Tony Bennett e Julio Iglesias são outros intérpretes que já cantaram músicas de Bonfá. Outros sucessos são De Cigarro em Cigarro, Correnteza, The Gentle Rain, Menina Flor, Mania de Maria e Sem esse Céu.
nada
fonte: CliqueMusic
nada
nada
1- Bonfá Nova
2- Cantiga da Vida
3- Amor por Amor
4- Dor que faz doer
5- Samba de Duas Notas
6- Teu Olhar Triste
7- Lila
8- Você chegou
9- Santeleco
10- Balaio
11- Sorrindo
12- Bossa em Ré

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Renato Motha - Trilha das Mãos (1999)



"Dizem que num determinado momento da vida a gente se reencontra com a nossa criança. Quando eu era menino, tinha o hábito de brincar sozinho fazendo os sons das coisas que faziam parte do meu mundo. Neste trabalho tive a felicidade de me deparar novamente com este menino, de estar sozinho e de voltar a brincar com os sons, tentando através deles fazer música de gente grande.
nada
Este trabalho tem como base uma trilha composta para um espetáculo cênico-musical feito por mim em parceria com a bailarina e coreógrafa Dudude Herrmann, partindo de uma estrutura em que o espaço para improvisação possibilitasse dar vazão à singularidade e à identidade artística."
nada
Renato Motha, no encarte do disco
nada
nada
1- O Mundo
2- Dança nas Cordas
3- Zum Zum
4- Viageiro
5- Shakti
6- Pajé
7- Tric Trac
8- Passarinho
9- No Tom da Chuva
10- Samplerman
11- Trilha das Mãos
12- O Olhar da Moça que dança