segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Moacir Santos - Coisas (1965)




Moacir Santos é considerado pelos críticos e pesquisadores musicais como um dos principais arranjadores e compositores brasileiros, aquele que renovou a linguagem da harmonia no país.
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Moacir Santos começou cedo sua história musical, se unindo à banda da sua Flores do Pajeú Natal, em pleno sertão pernambucano, aos 14 anos, tocando saxofone, clarinete e trompete, entre outros instrumentos. Dois anos depois ele saiu pelo Nordeste afora até 1943, quando arrumou um emprego na Rádio Clube de Recife.
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Em 1945 foi para a Paraíba, onde tocou na banda da Polícia Militar e na Jazz Band da Rádio Tabajara, como clarinetista e tenorista. Em 1948 ele mudou para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na gafieira Clube Brasil Danças durante 18 anos, como saxofonista, arranjador e maestro.
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Outro longo emprego que teve foi na Rádio Nacional, começando como tenorista da Orquestra do Maestro Chiquinho. Como fazia arranjos sem conhecer as regras, Santos se iniciou em teoria musical com Guerra Peixe e depois foi estudar com o grande musicólogo e compositor alemão Hans Joachim Koellreutter, de quem Santos depois se tornou assistente.
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Durante essa década ele começou a dar aulas, mas foi nos sessenta que ficou famoso, sendo professor de grandes talentos, como Paulo Moura, Oscar Castro-Neves, Baden Powell, Maurício Einhorn, Sérgio Mendes, João Donato, Roberto Menescal, Dori Caymmi e Airto Moreira, entre outros.
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Em 1951, ele foi convidado por Paulo Tapajós, diretor da Rádio Nacional, para ser maestro e arranjador do elenco, onde permaneceu até 1967. Em 1954, Santos foi para São Paulo onde dirigiu a orquestra da TV Record. Dois anos depois, ele voltou ao Rio de Janeiro, retomando seu trabalho na Rádio Nacional e se tornou regente na Copacabana Discos.
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Com o prestígio alcançado no Brasil, Santos gravou em 1965, pela Forma, o seu primeiro álbum solo, Coisas. Santos compôs trilhas sonoras para muitos filmes como Love in the Pacific, Seara Vermelha (Rui Aversa), Ganga Zumba (Cacá Diegues), O Santo Médico (Sacha Gordine), e Os Fuzis (Ruy Guerra), entre outros.
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Em 1967, ele deixou a Rádio Nacional e se mudou para os EUA, indo morar em Pasadena, onde ficou dando aulas de música até ser descoberto por Horace Silver. Em 1985 ele abriu junto com Radamés Gnattali, no Rio de Janeiro, o I Free Jazz Festival. Em 1996, ele foi condecorado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso com a comenda da Ordem do Rio Branco. No mesmo ano, Santos foi homenageado no Brazilian Summer Festival em Los Angeles.
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Seus arranjos originais para várias de suas composições foram transcritos por Mário Adnet e Zé Nogueira no álbum duplo Ouro Negro (2001), que teve as participações de Milton Nascimento, João Donato, Gilberto Gil, e do próprio Moacir Santos, entre outros.
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fonte: Clube de Jazz
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1- Coisa nº 4
2- Coisa nº 10
3- Coisa nº 5
4- Coisa nº 3
5- Coisa nº 2
6- Coisa nº 9
7- Coisa nº 6
8- Coisa nº 7
9- Coisa nº 1
10- Coisa nº 8
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